Hoje, 5 de outubro, é comemorado o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa. Mesmo enfrentando um cenário adverso por conta da pandemia do coronavírus, os negócios deste segmento tem razões para festejar.
No primeiro semestre deste ano, o número de novas pequenas empresas bateu recorde se tornando o maior resultando deste maio de 2015, de acordo com um levantamento do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Nos seis primeiros meses de 2021, foram abertos 35% a mais do que o contabilizado no mesmo período do ano passado.
Um impulsionador para a abertura de tantas novas empresas, sem dúvida, foi o crescimento do desemprego no Brasil. Muitas pessoas decidiram empreender por extrema necessidade. Sendo assim, os especialistas reforçam que é importante não romantizar este acontecimento, mas é sempre importante aproveitar as oportunidades.
Boas novas do setor
- Aproveite este momento em que tudo está se transformando
Mesmo que a pandemia tenha bagunçado tudo, se tornou um catalisador de tendências, segundo Iza Dezon, pesquisadora de tendências e sócia-fundadora da consultoria Dezon.
“Muitos mercados estão em plena transformação, para não falar de revolução, então é momento de arriscar na criatividade e ousar estratégias inéditas para se destacar”, disse ao G1.
Pequenos negócios estão lidando melhor com a crise do que as grandes empresas
“Em grandes crises, as micro e pequenas empresas sempre são as primeiras a sentir o impacto, mas também são as primeiras a se recuperar e, geralmente, são as maiores responsáveis pela retomada dos empregos”, disse Carlos Melles, presidente do Sebrae.
- Ocupe espaços e solucione problemas
A pandemia fez com que muitos negócios acabassem em falência. Porém, existem muitos espaços que ainda podem ser conquistados. O empreendedor Facundo Guerra, diz que é necessário estar atento as oportunidades, estudar e se especializar e não romantizar o empreendendorismo por necessidade.
Ele afirma que a chave para o sucesso é encontrar soluções para os problemas da sociedade.
“O empreendedor tem que tirar o ego da frente e perguntar: ‘como posso gerar algum tipo de transformação para meu cliente? O propósito é gerar mudanças para as pessoas e resolver os problemas delas”, explica Facundo.