Há semanas, a imprensa nacional vem investigando a probabilidade de renovação auxílio emergencial para 2022. Na última sexta-feira (1), o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia afirmado que o auxílio emergencial seria estendido pelo ministro da Cidadania, João Roma. No entanto, horas depois o mesmo voltou atrás e começou a defender o novo Bolsa Família, conhecido como Auxílio Brasil.
“O ministro Tarcísio (de Freitas, da Infraestrutura) vai vender mais 22 aeroportos. O ministro Rogério Marinho (do Desenvolvimento Regional) vai concluir as obras. O ministro João Roma vai estender o auxílio emergencial. Nós somos um time remando pelo Brasil”, afirmou Guedes inicialmente.
“O Ministério da Economia esclarece que o governo quer estender a proteção aos cidadãos em situação de vulnerabilidade com o novo programa social Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família. […] Em sua fala durante o evento de comemoração dos 1.000 dias de governo no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira, o ministro falou em ‘Auxílio Emergencial’ em vez de ‘Auxílio Brasil'”. Mencionou a assessoria de Paulo Guedes depois.
A realidade é que mesmo sendo aprovado o texto de consolidação do Auxílio Brasil, o governo federal vem se preparando para a possibilidade estender o auxílio emergencial.
Isso porque, o novo projeto que substituiria o Bolsa Família, corre o risco de não ser implementado devido as limitações orçamentárias da União.
Auxílio emergencial em 2022
Como alternativa para garantir a concessão de um abono social, levando em consideração ainda as eleições presidenciais de 2022, Bolsonaro estuda a possibilidade de manter o auxílio emergencial.
De acordo com fontes internas do governo federal, em entrevista ao Valor Econômico, os gestores estão cogitando a possibilidade de manter o auxílio emergencial até maio de 2022. A medida, no entanto, só será adotada caso não haja solução para o novo Bolsa Família.
A previsão é de que a decisão seja tomada ainda em outubro, tendo em vista a necessidade de entregar a LDO do próximo ano. Somente se a reforma do imposto de renda for aprovada é que o Auxílio Brasil será mantido e o auxílio emergencial será suspenso.
Encerramento do auxílio ainda sem mantém até novembro
Enquanto o governo federal não bater o martelo quando a substituição dos projetos, o auxílio emergencial está garantido até o fim de outubro e início de novembro. Os segurados têm direito ainda a mais uma parcela que passará a ser paga a partir do próximo dia 18.
Calendário da última rodada do auxílio emergencial
Sétima parcela do auxílio emergencial 2021: calendário de pagamento para beneficiários do Bolsa Família
- NIS com final 1: 18 de outubro
- NIS com final 2: 19 de outubro
- NIS com final 3: 20 de outubro
- NIS com final 4: 21 de outubro
- NIS com final 5: 22 de outubro
- NIS com final 6: 25 de outubro
- NIS com final 7: 26 de outubro
- NIS com final 8: 27 de outubro
- NIS com final 9: 28 de outubro
- NIS com final 0: 29 de outubro
Sétima parcela do auxílio emergencial 2021: calendário de pagamento (depósito em conta) para público geral
- Nascidos em janeiro – 20 de outubro
- Nascidos em fevereiro -21 de outubro
- Nascidos em março – 22 de outubro
- Nascidos em abril – 23 de outubro
- Nascidos em maio – 23 de outubro
- Nascidos em junho – 26 de outubro
- Nascidos em julho – 27 de outubro
- Nascidos em agosto – 28 de outubro
- Nascidos em setembro – 29 de outubro
- Nascidos em outubro – 30 de outubro
- Nascidos em novembro – 30 de outubro
- Nascidos em dezembro – 31 de outubro
Sétima parcela do auxílio emergencial 2021: calendário de saque para público geral
- Nascidos em janeiro – 1º de novembro
- Nascidos em fevereiro – 3 de novembro
- Nascidos em março – 4 de novembro
- Nascidos em abril – 5 de novembro
- Nascidos em maio – 9 de novembro
- Nascidos em junho – 10 de novembro
- Nascidos em julho – 11 de novembro
- Nascidos em agosto – 12 de novembro
- Nascidos em setembro – 16 de novembro
- Nascidos em outubro – 17 de novembro
- Nascidos em novembro – 18 de novembro
- Nascidos em dezembro – 19 de novembro