O ministro da cidadania, João Roma, nessa terça-feira (21), declarou à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados que houve, por parte do governo federal, um aprimoramento nos meios de verificar as informações dos candidatos ao auxílio emergencial.
![Ministro da Cidadania garante chance quase zero de fraudes no auxílio emergencial](https://fdr.com.br/wp-content/uploads/2021/09/joao-roma-21092021151357896.jpeg)
De acordo com Roma, ativamente são processados todo mês informações de mais de 34 fontes diferentes. Consequentemente, segundo o ministro, os cadastros são aprimorados e atualizados mensalmente mostrando quem realmente devem receber o auxílio emergencial.
O ministro explicou que o governo federal busca mensalmente identificar de forma individual se a pessoa tem uma renda de mais de R$ 550 (meio salário mínimo). Bem como se a renda familiar daquela pessoa não ultrapassa R$ 3.300 (três salários mínimos).
Roma destaca que a identificação é feita cruzando os dados das mais de 34 fontes de dados. Até agora, segundo Roma, o governo federal analisou aproximadamente 85% dos pagamentos considerados pela Controladoria-Geral da União (CGU) como suspeitos.
No ano de 2020, a CGU indicou provável divergências no valor R$ 10 bilhões. O ministro destacou ainda que dos 85% dos valores analisados até agora, 99,9% estão em conformidade com a legislação.
A audiência pública foi proposta pelos deputados Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), presidente da comissão, e Jorge Solla (PT-BA). O presidente da comissão perguntou ao ministro sobre a mudança no valor do auxílio emergencial.
O auxílio emergencial teve uma redução. Em 2020, os valores eram de R$ 600 e R$ 300 e, em 2021, são três faixas: R$ 150 para pessoas que vivem sozinhas, R$ 250 para famílias com mais de uma pessoa e R$ 275 para mulheres chefes de família.
Ribeiro fez uma observação sobre a diminuição do valor do auxílio emergencial. Uma vez que, segundo ele, dificultou a situação de muitas famílias que sofrem com a atual pandemia e que ainda estão desempregadas.
O deputado questionou a diminuição do valor do auxílio emergencial e os motivos do governo federal não ter calculado um valor mais apropriado para a situação econômica do país e, principalmente, dos brasileiros.
Roma explicou, em resposta ao deputado, que o valor do auxílio emergencial é uma decisão conjunta entre o governo federal, o Orçamento e o Congresso. Além disso, o ministro destacou a tramitação da PEC dos precatórios que garantirá o Programa Auxílio Brasil.
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