Gás de cozinha tem novo reajuste de 1,5%, conforme informa a ANP

O preço do botijão de gás de cozinha de 13 quilos teve mais um aumento esta semana. O reajuste notado foi de 1,5% resultando na cobrança média de R$ 130 na região Centro-Oeste, o mais caro do Brasil. 

Gás de cozinha tem novo reajuste de 1,5%, conforme informa a ANP
Gás de cozinha tem novo reajuste de 1,5%, conforme informa a ANP. (Imagem: O Imparcial)

Desde o início deste ano, o preço médio cobrado pelo botijão de gás de cozinha teve uma alta acumulada em 30%. Os dados obtidos são da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que identificou um salto de R$ 75,29 no final de 2020 para a média de R$ 100 até os últimos dias. 

Estes dados representam um aumento cinco vezes maior que a inflação acumulada no respectivo período, ou seja, 5,67%. O percentual foi ajustado mesmo sem haver nenhum aumento oficial por parte da Petrobras no preço do produto nas refinarias desde o início do mês de julho. 

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Porém, este aumento na margem de 7% foi aplicado pelas distribuidoras em virtude do dissídio salarial da categoria no mês de setembro. Isso porque, entre a semana de 12 a 18 de setembro, o preço médio do gás de cozinha por todo o Brasil se aproximou à média de R$ 98,33. O valor mais barato tem sido cobrado na região Nordeste, por R$ 75.

De acordo com o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz, o botijão de gás de cozinha é responsável por comprometer 1,3% do orçamento familiar.

No entanto, quem mais sente os efeitos do novo preço praticado no mercado são as famílias de baixa renda que, em determinados lugares chegam a pagar R$ 135 por 13 kg, ou seja, mais de 10% do salário mínimo vigente que é de R$ 1.100. 

E infelizmente, o gás de cozinha não foi o único item que teve o preço ajustado. Na última semana, a gasolina também registrou uma nova alta, dessa vez de 0,1%. O preço médio praticado diante deste percentual foi o de R$ 6,76 o litro, sendo R$ 5,190 na região Norte contra R$ 7,199 no Rio de Janeiro, o maior até o momento. 

Neste mês também houve o aumento do combustível fóssil, na margem de 1,6%, lembrando que o último aumento oficial da Petrobras foi no dia 12 de agosto. 

No que compete ao óleo diesel, o último reajuste oficial foi no dia 27 de agosto, no entanto, o aumento nesta semana foi de 0,2% e nas últimas quatro semanas de 2,2%, gerando um preço médio de R$ 4,709 por litro.

Por hora, o maior preço cobrado pela ANP está na região Norte do país, a R$ 6,480 o litro. Por outro lado, o mais barato fica no Nordeste, por R$ 3,780 o litro. 

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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