Nesta quarta, 15, o governo do Estado de São Paulo lançou o Pró-SP, programa que tem investimento de R$47,5 bilhões que serão revertidos em 8 mil obras. João Doria, governador do Estado, afirmou que este é o maior programa de obras da história. Mas, grande parte destas obras, são de projetos já haviam sido anunciados, que estavam contratadas ou já em andamento.
Doria e o vice, Rodrigo Garcia, disseram na coletiva de imprensa que este programa vai abrir 200 mil vagas de emprego direto somente com a execução das obras, que acontecerão entre este ano e o próximo, quando será realizada as eleições.
A retomada das obras da Linha-6 laranja do metrô é o maior investimento deste pacote anunciado. As obras voltaram a acontecer em outubro do ano passado e devem demorar cerca de cinco anos para serem finalizadas.
Estão previstos investimentos de R$15 bilhões nas 15 novas estações da linha que ligará as regiões da Brasilândia e São Joaquim, localizadas nas zonas norte e central de São Paulo.
Também estão incluídos no Pró-SP a construção da Linha-17 do Metrô, que será monotrilho. O anúncio desta linha foi feito ainda no governo Geraldo Alckmin em 2012 e a promessa era de ser entregue para a Copa de 2014. Porém, as obras foram paralisadas e acabaram sendo licitadas novamente na gestão Dória.
“O Pró-SP nasce como o maior conjunto de obras pós-pandemia do Brasil e da América Latina. São 8 mil obras públicas que se somam às oito concessões e parcerias público-privadas (PPP) que realizamos na nossa gestão, afirmou Dória, que aproveitou para ressaltar que o programa abrirá diversas oportunidades de emprego.
Internamente, o governo considera que o programa será o principal palanque de João Dória em sua campanha de 2022. Apenas na coletiva em que o Pró-SP foi lançado, haviam 430 prefeitos presentes.
Durante a coletiva, o vice Rodrigo Garcia, que será o coordenador-geral do novo programa, afirmou que o estado realizou as reformas necessárias e que neste momento está recuperando sua capacidade de investimentos.
“O estado de São Paulo teve a coragem de fazer o ajuste fiscal e a reforma administrativa em 2019 e em 2020. Com as contas equilibradas, podemos focar em cima do que planejamos, executar as obras e implementar novos projetos”, disse.