Para compensar os problemas causados pela pandemia, Mato Grosso do Sul deve oferecer aulas nas férias. O calendário escolar foi afetado em todo o Brasil pela suspensão das aulas.
Com 15 meses de “adaptação” do calendário escolar, a rede estadual do Mato Grosso do Sul deve contar com um reforço durante as férias escolares de 2021. As atividades não serão obrigatórias, mas foram pensadas para diminuir os prejuízos no ensino.
O primeiro passo para essa ação será a realização de uma atividade diagnostica. Nela os professores vão procurar identificar os pontos que devem ser melhorados com os estudantes, com isso, o planejamento poderá ser feito de forma mais pontual.
“Não é para dar nota, nem para servir de estatística. Vamos ter grupos de estudos com alunos de várias etapas, permitir atividades nos laboratórios. A ideia é que não seja como uma aula”, explicou o superintendente de Políticas Educacionais da SED, Hélio Dahe.
Calendário escolar com reforço no Mato Grosso do Sul
A ideia é oferecer a população a opção de participar ou não das atividades, afirma o superintendente da SED: “Será sempre um convite, até porque obrigar gera uma resistência”.
Mesmo não sendo obrigatória, essas atividades são importantes. Pois, os estudantes poderão rever conteúdos que não aprenderam e que serão necessários para a continuidade dos estudos.
As aulas acontecerão no contraturno escolar, ou seja, no horário oposto em que o estudante vai a escola regularmente.
Pensando em oferecer aos estudantes as melhores condições de aprendizagem o Governo Estadual tem procurado firmar parcerias, inclusive com instituições de ensino superior, para oferecer tutorias e material didático especifico.
Além disso, os estudantes também poderão contar com materiais digitais e até mesmo com um curso pré-vestibular gratuito.
Aulas presenciais no Mato Grosso do Sul
A volta ás aulas presenciais no estado aconteceu há mais de um mês, em 2 de agosto, mais de 205 mil estudantes voltaram para as salas de aula de forma escalonada. Esse escalonamento é feito de acordo com cada unidade escolar.
No entanto, em comum entre elas está a necessidade de seguir todos os protocolos criados pelo governo estadual.
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