Diversos estados brasileiros já deram início a volta às aulas presenciais, outros começarão nas próximas semanas. O Ministro da Educação, Milton Ribeiro, também defendeu em um pronunciamento público na última terça-feira (20), que os alunos voltem para as escolas. Essa decisão é das prefeituras e governos estaduais.
Com as escolas fechadas para as aulas presenciais a mais de um ano, é hora de retornar às salas de aula de forma presencial.
Nos últimos dias diversos líderes têm defendido esse retorno, como fez o Ministro da Educação Milton Ribeiro ao chamar os educadores para retornarem às atividades.
“O Brasil não pode continuar com as escolas fechadas, gerando impacto negativo nesta e nas futuras gerações. Não devemos privar nossos filhos do aprendizado necessário para a formação acadêmica e profissional deles”, afirmou o ministro.
Volta às aulas presenciais e pais preocupados
Desde o início dos debates quanto ao retorno das atividades presenciais, um grande número de pais e responsáveis tem demonstrado preocupação quanto a essa ação.
Mas, aos poucos, com o avanço da vacinação, quedas nos números de mortes e de internações, os responsáveis tem demonstrado um pouco mais de segurança para enviar as crianças às escolas, é o que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto MDA.
Quando questionados sobre o retorno das atividades presencias, levando em consideração o avanço na vacinação, 41% dos pais afirmam que a retomada pode ser segura, desde que aconteça de forma gradual. Enquanto que 18% afirmam se sentirem seguros para um retorno total.
Por outro lado, o número de pais/responsáveis que se sentem inseguros é de 36%. Para 80% dos entrevistados o ensino hoje é “pior do que quando era presencial”.
Conselhos de educação e volta às aulas
Se de um lado temos o número crescente de pais apoiando a volta, além das autoridades. Do outro, temos diversos conselhos que condenam essa volta tida como “precoce”.
Para o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Angelo, o retorno das atividades presenciais deve ser tomado de forma regional, descentralizada.
“Tendo em vista que a situação da pandemia é diferente de um estado para o outro, a partir de uma avaliação regional, cada secretário de estado da Saúde, assim como o secretário de Educação, poderão tomar essa decisão do ponto de vista sanitário e implementá-la dentro das escolas”, afirmou o presidente.
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