- O governo decidiu que serão pagas mais 3 parcelas do auxílio emergencial;
- O valor será o mesmo pago atualmente;
- O pagamento será até outubro para todos os grupos contemplados.
Na última terça-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), decretou a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial de 2021 por mais três meses. O valor pode variar entre R$150.00 até R$375.00. E desde então, fica decidido que ele será pago até o mês de outubro de 2021.
O menor valor será para quem mora sozinho e o máximo para mães chefes de família.
Essas novas parcelas serão destinadas para os beneficiários nos meses de agosto, setembro e outubro.
Como ficou a prorrogação do auxílio?
Inicialmente, seriam apenas quatro parcelas, porém devido a economia fragilizada com a pandemia do novo coronavírus, o Governo Federal decidiu incluir mais três parcelas.
Estas, serão pagas para mais de quarenta e cinco milhões de pessoas que foram atingidas pela crise no país.
Para fazer o pagamento dessa prorrogação, o governo do presidente Jair Bolsonaro editou uma Medida Provisória (MP), que libera crédito especial para o Ministério da Cidadania.
O ministro João Roma disse que é importante para a população mais fragilizada pela crise no país não ficar desamparada e desassistida.
“Essa é uma medida muito importante, pois o auxílio vem sendo uma importante ferramenta para que pais e mães de famílias, muitos deles que foram impedidos de ganhar o sustento de suas famílias, possam avançar dentro da nossa sociedade com o mínimo de dignidade”, disse Roma.
Já o ministro da pasta da Economia, Paulo Guedes, destacou a grande importância do do auxílio emergencial e comemorou o avanço da vacinação para a imunização da população contra o novo coronavírus.
Para o ministro, é importante proteger a população mais vulnerável nesse momento de crise no país.
Outras prorrogações
A prorrogação do auxílio emergencial já havia sido idealizada pelo Governo Federal e comentada pelo presidente Jair Bolsonaro em diversos momentos. Como em entrevistas e em lives que o presidente faz semanalmente.
Como é o pagamento?
O Governo Federal deposita o valor em contas digitais da Caixa Federal para os beneficiários do auxílio emergencial que foram abertas no ano passado. Através do aplicativo Caixa Tem.
De primeira, o dinheiro é depositado para realizar pagamento de contas e compras pelo aplicativo.
Após isso, em outra data é permitido o saque. As datas dependem do mês de aniversário do beneficiário. O governo informou que vai disponibilizar o calendário completo para consulta.
Para quem mora sozinho vai receber R$ 150.00, famílias de mais uma pessoas e não possui mulher como chefe de família vai receber R$250.00. E para famílias chefiadas por mulheres, o valor é de R$350.00.
Calendário das novas parcelas do auxílio emergencial 2021
Até o momento, não foram divulgados os próximos calendários de depósitos e saques da 5ª, 6ª e 7ª parcela do auxílio. Apenas os que são inscritos no Bolsa Família já sabem quando receberão, isso porque, esse público segue o cronograma divulgado no início do ano.
Logo, para eles, o pagamento acontece conforme o calendário de agosto, setembro e outubro.
Auxílio emergencial
O auxílio emergencial de 2021 ficou mais restrito e será pago em sete parcelas, limitado a um benefício por família.
Atualmente, são mais de quarenta e cinco milhões, 22 milhões a menos que na edição que ficou vigente durante o ano de 2020.
Nas primeiras parcelas o valor era de R$ 600,00, porém o Governo Bolsonaro afirmou ser inviável manter esse valor nas próximas parcelas.
Só podem recebe o auxílio emergencial 2021 quem já estava inscrito no ano passado. Não podendo mais ter novas inscrições.
O governo faz reanálises no banco de dados para ver quem realmente precisa, o beneficiário precisa ficar atento com seu benefício.
Regras para ter o benefício
Os critérios para receber são:
– ter recebido o auxílio em 2020
– ter renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.300.00)
– ter renda familiar por pessoa em até meio salário mínimo (R$ 550.00)
– ser beneficiário do Bolsa Família e ser trabalhador informal
Quem não tem o direito de receber?
– trabalhadores formais com carteira assinada
– quem não sacou e nem utilizou o auxílio em 2020
– quem é beneficiário do INSS
– quem não foi aprovado no auxílio emergencial em 2020
– estagiários, beneficiários de bolsas de estudo ou similares
– pessoas menores de idade
– detentos presos
– quem teve renda acima de R$28.559.70 em 2019
– quem tinha propriedades acima de R$300.000 em 2019
– quem recebeu rendimentos isentos em 2019, não tributados na fonte superior a R$ 40.000.
O auxílio emergencial iniciou no ano passado para cidadãos que perderam a renda por causa da pandemia do novo coronavírus.