Lista de supermercado: Alimentos que ficaram mais caros no 1º semestre de 2021

Brasileiros pagam mais caro na hora de fazer feira. Nesta quinta-feira (08), o IBGE liberou um levantamento onde revela os alimentos mais caros nos supermercados nacionais. De acordo com o estudo, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou em 8,35% nos últimos 12 meses e 3,77% no primeiro semestre.

Lista de supermercado: Alimentos que ficaram mais caros no 1º semestre de 2021 (Imagem: Mehrad Vosoughi/Pexels)
Lista de supermercado: Alimentos que ficaram mais caros no 1º semestre de 2021 (Imagem: Mehrad Vosoughi/Pexels)

Além de deixar mais de 500 mil mortos, o novo coronavírus vem impactando diretamente a economia nacional. A população está pagando cada vez mais caro na hora de fazer feira.

De acordo com as estatísticas do IBGE, os tubérculos foram os únicos que registraram uma queda, ficando 18% mais barato.

Entre os produtos mais caros estão:

Comparação com os semestres anteriores

Em comparação com os primeiros meses do ano, os açucares encareceram em 7%, o tipo mais caro foi o refinado (16,14%), na sequência o cristal (14,25%) e demerara (13,21%). A justificativa para tal reajuste se dá mediante a redução das safras neste ano. Com o dólar em alto, a produção interna e externa foi reduzida.

Já nas verduras, os mais caros foram a alface (+10,53), couve (+9,84), repolho (+9,26%), couve-flor (+7,46%) e cheiro-verde (+6,08%). Nesse segmento, a elevação se justifica pelo frio sudeste que vem prejudicando a plantação e colheita.

Em destaque desde o início do ano, a carne bovina permanece sendo o produto mais caro da feira. Ao longo dos últimos dose meses acumulou uma alta de 38%, tendo em vista a redução do abate dos animais, seca e aumento do dólar.

Nesse momento os cortes com maior aumento são o músculo (13,12%), cupim (11,97%), patinho (11,93%) e filé-mignon (11,44%). Os com menor alta foi o contrafilé (5,72%) e picanha (6,20%).

Os ovos estão com um encarecimento de 7,48% e o frango de 5,77%. O motivo do aumento está relacionado aos gastos nos custos de produção, como diesel, energia, embalagens e ração.

Ainda não há uma previsão de melhora e baixa na taxação dos produtos. Analistas econômicos afirmam que enquanto o país estiver no atual clima de instabilidade política e social, a inflação permanecerá em alta.

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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