Através de uma parceria firmada junto ao Sindicato dos Revendedores de Gás do Distrito Federal (DF), o governador do DF, Ibaneis Rocha, anunciou a criação de um novo programa social. Denominado de Cartão Gás, a ferramenta funcionará como um vale-gás para as famílias em situação de vulnerabilidade social.
O benefício do Cartão Gás será viabilizado com o objetivo de movimentar a economia local. Além de gerar novos postos de trabalho podendo injetar cerca de R$ 24 milhões neste segmento durante o período de 12 meses, contados a partir da data de lançamento.
No geral, a medida será implementada em apoio aos impactos provenientes da atual crise provocada pela pandemia da Covid-19.
A previsão do Governo do Distrito Federal é para que o Cartão Gás seja capaz de contemplar, pelo menos, 41 mil famílias carentes. Embora o valor do benefício ainda não tenha sido comunicado, o amparo será de grande valia.
Tendo em vista o novo aumento no preço do gás de cozinha (GLP), após reajuste da Petrobras nos últimos dias.
De acordo com um levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do gás de cozinha no Distrito Federal é de R$ 84,42.
Cartão gás
No mês passado, os moradores do DF puderam acompanhar uma medida neste mesmo sentido.
De autoria do presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), o deputado Rafael Prudente (MDB), foi apresentada a proposta de criação de um auxílio emergencial exclusivo para o gás, no valor de R$ 100.
Conforme mencionado, não foram divulgados detalhes sobre o Cartão Gás. O que se sabe até o momento é que o cartão será distribuído aos beneficiários e será liberado para uso a cada dois meses, em estabelecimentos específicos devidamente credenciados pelo Governo do DF.
Além do que, o produto será entregue a domicílio diretamente para o beneficiário. Atitude que também tem o intuito de conferir se o benefício será utilizado pelo próprio titular.
O benefício será gerenciado pela primeira dama do Distrito Federal, que também é a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha. A chefe da pasta em questão contará com o apoio da Secretaria de Economia para viabilizar o benefício.
“Assim já estaremos, com o uso da tecnologia, auditando o benefício, sabendo exatamente quem está vendendo e quem está recebendo. Ele será provisório. Queremos inserir essas pessoas no mercado de trabalho, garantindo capacitação para que não precisem depender do benefício”, declarou o secretário da Economia do DF, André Clemente.