Governo de SC cria salário mínimo de R$ 5 mil para professores do estado

Salário mínimo dos professores é reajustado em Santa Catarina. Nessa segunda-feira (14), o governador Carlos Moisés utilizou sua rede social para anunciar mudanças no piso salarial dos magistrados do estado. De acordo com ele, nenhum profissional com ao menos 40 horas aula deverá receber menos que R$ 5 mil.

Governo de SC cria salário mínimo de R$ 5 mil para professores do estado (Imagem: Reprodução/G1)
Governo de SC cria salário mínimo de R$ 5 mil para professores do estado (Imagem: Reprodução/G1)

Os professores de Santa Catarina terão um aumento de 44% em seus salários. A medida foi anunciada pelo governador do estado, afirmando que o atual piso do magistério subirá de R$ 2,8 mil para R$ 5 mil. De acordo com ele, a correção será válida também para aqueles em caráter temporário (ACT).

“Nenhum professor com curso superior e carga horária de 40 horas semanais deve ter remuneração inferior a R$ 5 mil. Novidades em breve“, escreveu o governador.

Projeto em debate

Até o momento não há detalhamentos da proposta, mas ela vem sendo debatida juntamente com o novo plano de carreira do magistério catarinense.

De acordo com Moisés, o assunto já foi encaminhado para as secretarias de Administração e da Fazenda, sendo analisado também pela comissão mista na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

Durante o comunicado, o governador contou com o apoio dos secretários da Casa Civil, Eron Giordani, da Administração, Jorge Tasca, e da Educação, Fernando Vampiro. Todos validaram a decisão, informando que serão trabalhados os aspectos legais e operacionais para sua implementação.

”A intenção do governador é de que o valor entre em vigor ainda este ano, a decisão está tomada, agora estamos debatendo questões jurídicas e operacionais para que possamos implementar esse valor”,
reforçou Tasca.

Eron Giordani enfatizou o interesse do governo em levar a pasta para debate com demais categorias, afirmando que não será tomada nenhuma decisão precipitada que inviabilize o orçamento público.

“Temos responsabilidade, por isso não podemos responder as indagações no momento, mas vamos responder todos os questionamentos assim que forem definidas essas questões jurídicas e operacionais”, garantiu.

A previsão é de que a proposta seja debatida ao longo dos próximos dias e seu projeto finalizado. No que diz respeito a aplicação da correção dos salários, espera-se que seja adotada a partir do segundo semestre.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Doutoranda e mestra em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a coordenação de edição dos Portais da Grid Mídia e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas socias e economia popular. Iniciou sua trajetória no FDR há 7 anos, ainda como redatora, desde então foi se qualificando e crescendo dentro do grupo. Entre as suas atividades, é responsável pela gestão do time de redação, coordenação da edição e analista de dados.