- Governos estaduais adotam novo programa de transferência de renda;
- Em São Paulo carteira social única é criada;
- No Rio de Janeiro e em Minas Gerais novo auxílio emergencial é aprovado.
Governos estaduais reforçam a consolidação de um novo auxílio emergencial por região. Mesmo com a concessão do coronavoucher pela equipe federal, diversos governadores passaram a implementar seus próprios programas de transferência de renda para minimizar os impactos da covid-19. Abaixo, confira aqueles em atuação no RJ, SP e MG.
O auxílio emergencial tem sido visto como a principal alternativa para amenizar a crise econômica motivada pelo novo coronavírus.
Com o desemprego em alta, índices de fome, pobreza e extrema pobreza passaram a subir consideravelmente, sendo necessário criar transferências de renda para os mais vulneráveis.
Bolsa do Povo em São Paulo
No estado de São Paulo, a equipe administrativa criou uma espécie de carteira social única. Intitulado de Bolsa do Povo, o projeto reúne uma série de benefícios, contemplado milhares de famílias que estão em vulnerabilidade.
Atualmente, o projeto incorporou a concessão de demais programa como o Renda Cidadã, Via Rápida Emprego, Bolsa-Trabalho, Ação Jovem, Bolsa Talento Esportivo e Aluguel Social, sendo realizadas algumas modificações.
Para poder ser um contemplado, de modo geral, é preciso comprovar estar vivenciando situação de carência e pobreza. Isso implica dizer que o cidadão precisa ser desempregado ou atuar como ambulante e comerciante, tendo os negócios afetados pela pandemia.
Além disso, há ainda benefícios para os jovens da rede municipal de ensino e para os moradores de rua.
Diante da unificação dos projetos, o Bolsa do Povo oferta mensalidades de até R$ 2.490 por família. O valor exato varia de acordo com a situação em que o cidadão se encontra, sendo somatizados os abonos que lhe são permitidos.
Supera RJ
No Rio de Janeiro o governo estadual implementou o Supera RJ. O programa funciona também como uma espécie de carteira social com a concessão de auxílios para os desempregados e demais vulneráveis e até mesmo oferta de linhas de crédito para os pequenos empresários.
No caso do auxílio emergencial, o valor concedido é de R$ 200 por família, sendo acrescentados R$ 50 por filho onde cada casa pode ter até duas crianças, ou seja, no total a mensalidade fica em torno de R$ 300.
Tem direito a inclusão no projeto todos aqueles que comprovem ter uma renda mensal per capita igual ou inferior a R$ 178. Além disso é preciso também estar inscrito no Cadastro Único.
No caso dos trabalhadores que ficaram desempregados durante a pandemia, a concessão ocorre para quem tinha um salário menor que R$ 1.501 e comprove a demissão e residência no estado do Rio de Janeiro.
“Este projeto é uma grande prova que a parceria entre o Legislativo e o Executivo é o que a população precisa. Acredito que são necessárias duas vacinas – uma no braço para acabar com o problema sanitário e outra contra a fome e a miséria. E este é um grande passo. Não há meta maior no nosso governo que atender o povo”, afirmou o governador, Cláudio Castro.
Auxílio emergencial de Minas Gerais
Por fim, em Minas Gerais também foi autorizada a concessão de um auxílio emergencial no valor de R$ 600. O benefício vem sendo ofertado exclusivamente para as famílias em situação de extrema pobreza que tenham uma renda per capita de até R$ 89.
A concessão do abono ocorrerá durante o mês de agosto em duas parcelas de R$ 300. A gestão reforça que não é preciso fazer cadastro, uma vez em que haverá uma triagem com base nos registros do Cadastro Único.
Segundo o governador do estado, Romeu Zema: “O auxílio é uma ajuda que vem em boa hora, para amenizar o sofrimento de milhares de mineiros”.
A previsão é de que cerca de 1,8 milhão de famílias sejam ajudadas. É válido ressaltar que o benefício só será concedido para uma pessoa de cada casa. O custeio do projeto, por sua vez, será retirado do programa de Recuperação Fiscal.