O mercado de maquininhas vem se expandindo e um novo concorrente entra no páreo trazendo a proposta de tornar serviços financeiros em um instrumento de relacionamento e fidelização para grandes indústrias e seus varejistas. Estamos falando da DeliveryPay.
Através da tecnologia que lê os produtos nos locais de venda, a DeliveryPay possibilitará ver em tempo real quando o produto de uma determinada indústria é vendido no varejo.
Sabendo disso, a indústria pode viabilizar ações de incentivo, como o cashback, mas para a b2b: a empresa subsidia a tarifa devolvendo o valor ao varejista sempre que uma venda do seu produto for efetuada.
A tecnologia embargada nas maquininhas também auxilia no controle de estoque o que facilita as reposições. E fornece também, informações estratégicas a respeito do desempenho dos produtos na ponta.
De acordo com a nova regra do Banco Central que retirou a trava bancária e que começou a valer nesta semana, foram abertas ainda mais possibilidades de interação entre a indústria e o varejo.
Agora as indústrias podem conceder crédito e demais serviços financeiros para os clientes através da antecipação de recebíveis.
“A aplicação destes produtos viabiliza o aumento da oferta de crédito que o varejo tem com a indústria, aumentando a capacidade de compra do varejo e, consequentemente, fazendo a indústria vender mais”, explicou Marcio Martini, CEO da DeliveryPay e co-fundador.
A DeliveryPay foi lançada em 2019 como um piloto, porém, começou a funcionar de fato em julho do ano passado e a fabricante de tabaco Souza Cruz, foi o primeiro parceiro.
As maquininhas que funcionam no ecossistema da Souza Cruz possuem marca própria, a Conecta Pay. Atualmente já existem 10 mil maquininhas da Conecta Pay em todo o país.
A meta é que esse número chegue a 50 mil até o final deste ano e que o número seja dobrado até o final do ano que vem. Considerando apenas a Souza Cruz, que possui uma força de venda em todo o Brasil, o mercado endereçável é de 200 mil pontos de venda.