Na última quarta- feira (26), a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (RJ), divulgou um calendário único para a vacinação da população fluminense em geral contra o novo coronavírus.
O calendário teve como base a prefeitura do Rio, e concede mais tempo para os municípios terminarem de realizar a imunização dos grupos prioritários.
Até que todo esse público tome suas doses, 20% de todas as remessas que chegarem deverão ser reservadas.
De acordo com o cronograma, o estado deve seguir a vacinação de pessoas com comorbidades, deficiências permanentes e puérperas com fatores de risco até junho.
No mesmo período, devem ser vacinadas as pessoas em situação de rua e os chamados grupos especiais. Como presos, funcionários do sistema prisional, professores e integrantes das forças de segurança e salvamento, e a população geral de 59 a 55 anos.
Aqueles municípios que forem alcançando as metas estabelecidas na vacinação dos grupos listados poderão dar prosseguimento à vacinação dos grupos especiais. Seguindo rigorosamente o critério de faixa etária, considerando da maior para menor idade, iniciando aos 59 anos até os 18 anos.
Calendário da vacinação no RJ
Junho
- Pessoas com comorbidades e deficientes
- Agentes das forças de segurança e salvamento;
- Trabalhadores da educação,
- Funcionários e detentos do sistema penal
- Sem-teto;
- População em geral dos 59 anos a 55 anos.
Julho
- 54 a 45 anos.
Agosto
- 44 a 35 anos.
Setembro
- 34 a 25 anos.
Outubro
- 24 a 18 anos.
Comorbidades
A primeira edição do calendário seguirá a ordem dos grupos prioritários definidos no Programa Nacional de Imunizações, composto pelas pessoas com:
- comorbidades;
- pessoas com deficiência permanente com benefício de prestação continuada (BPC);
- autismo;
- paralisia cerebral;
- renais crônicos em diálise;
- nanismo;
- mielomeningocele;
- deficientes visuais, acima de 18 anos;
- gestantes e puérperas com comorbidades
Depois dessa etapa, terá continuidade a imunização das pessoas com deficiência permanente sem BPC e iniciará a vacinação de 100% da população em situação de rua.
Imunizantes
Hoje, são aplicadas três vacinas no país a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida nacionalmente pelo Instituto Butantan.
Além da vacina desenvolvida pelo laboratório anglo-sueco AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, e produzida no exterior e no Brasil, pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). E a vacina da Pfizer/BioNTech, importada.