A expectativa é que sejam entregues mais insumos para a retomada da produção da vacina AstraZeneca. Com isso, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estima que sejam fabricadas pelo menos 40 milhões de doses da vacina até o mês de junho.
Nesta terça-feira (25) é esperada a chegada de novos insumos para a produção de doses da vacina contra a Covid-19. A expectativa do Instituto Butantan é de produzir 5 milhões de doses com essa entrega.
Serão entregues cerca de 3 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA). O insumo chegará no aeroporto de Guarulhos e está vindo de Pequim, na China. As novas doses da vacina fabricadas serão entregues ao Ministério da Saúde para serem usadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
É importante lembrar que desde o dia 14 de maio o envasamento doses da vacina AstraZeneca foi paralisada por falta de insumos. Com isso, a entrega de novas doses para serem usadas no PNI foi afetada, causando paralisação da imunização em algumas regiões do país.
O governo de São Paulo informou que está sendo montada uma nova fábrica no Instituto Butantan. A estimativa é que essa seja finalizada no final do mês de setembro. Com isso, será possível realizar a produção integral das primeiras doses da vacina a partir de dezembro.
Dessa maneira, o Instituto não ficará mais refém do envio do IFA e não precisará para a produção por falta de matéria-prima. A China não está cumprindo com os acordos estabelecidos com o Butantan.
Esse atraso no envio da matéria-prima pode estar vinculada aos ataques verbais realizados pelo atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, ao país. O chefe do executivo deixou a entender que não foi comprovado que a COVI-19 não foi fabricada em laboratório.
A China está sendo alvo, desde o início do surgimento da doença, de acusações infundadas de que o Coronavírus foi criado em laboratório. Essa ideia está sendo apoiada por muitas pessoas e está deixando o país em perigo de ataque.
Essas acusações são impulsionadas por políticos dos Estados Unidos e tem ganhando adeptos no Brasil, inclusive do presidente Bolsonaro. Esses ataques tem deixado o Brasil mal visto pelos líderes da China.