Nesta segunda-feira (10), O Banco Central (BC) divulgou uma proposta de normas para o Pix Saque e o Pix Troco, serviços que possibilitam o saque de dinheiro em estabelecimentos comerciais. A novidade está em consulta pública e aberta à contribuições da sociedade.
Uma das normas dispostas pelo BC é a possibilidade de que os usuários realizem até quatro saques gratuitos por mês com limite de R$500 por dia.
Caso essa quantidade seja excedida, os bancos responsáveis pela operação poderão cobrar uma tarifa e dessa forma, o Pix passará a ser pago.
Qual a previsão para as medidas serem implementadas?
A previsão é que as novas ferramentas estejam disponíveis no segundo semestre de 2021.
Como é feita a transação?
O usuário irá fazer o login em sua conta bancária pelo celular e realizar a leitura de um QR Code disponibilizado no caixa. Feito isso, deve-se escolher qual o valor que deseja sacar e aprovar a transação.
Assim, ao invés de receber um produto, o usuário irá ficar com o dinheiro em espécie do caixa do estabelecimento.
A transação envolve somente dinheiro ou o saque pode ser conjugado como uma compra?
Em relação ao Pix Saque, a transação é envolvida somente por dinheiro. No caso do Pix Troco, o saque é conjugado como uma compra.
O usuário poderia realizar a compra de um produto no mercado e, ao efetuar o pagamento faria uma transação com um valor maior, recebendo a diferença de volta em dinheiro.
Os comércios irão determinar suas próprias regras?
A proposta do Banco Central também determina que os comércios poderão definir suas próprias regras, como estabelecer os dias da semana em que o serviço ficará disponível, se vão ofertar um ou ambos os serviços e como será efetuado o saque, se será somente em notas de R$10 ou de R$50.
Quais seriam as vantagens das novas implementações?
O BC acredita que os serviços darão mais conveniência ao usuário, pois ampliará a extensão do serviço de saque, e incentivará a competição, com mais pontos de oferta e precificação do serviço de saque, principalmente em relação a instituições financeiras digitais e todos os outros bancos que não possuem rede própria de agência ou de ATMs.