Sobe risco de apagão nacional após queda do nível de chuvas

Diversos estados brasileiros podem ficar sem luz. Nessa semana, o governo federal se reuniu para elaborar um plano estratégico objetivando garantir a distribuição de energia elétrica no país. Mediante a falta de chuvas nas regiões sudestes e centro-oeste, as hidroelétricas estão com o baixo índice de água o que inviabiliza o repasse.

Sobe risco de falta de luz em São Paulo após queda do nível de chuvas (Foto: Sérgio Lima/Poder 360)
Sobe risco de apagão nacional após queda do nível de chuvas (Foto: Sérgio Lima/Poder 360)

Enquanto não há chuvas nos estados do Sudeste e do Centro-Oeste, o governo federal elabora um planejamento para manter a distribuição de luz.

Com as principais hidrelétricas do país em baixa, os ministérios de Minas e Energia, Desenvolvimento Regional e Infraestrutura tentam garantir um plano de ação a nível nacional.

O principal objetivo é preservar a água dos reservatórios, de modo que não deixe com que as usinas fiquem em escassez. No entanto, com a falta de chuvas nessas regiões a ação vem se tornado ainda mais difícil.

Decisões do governo para evitar a falta de luz

Com parceria da Agência Nacional de Águas (ANA), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), espera-se que um projeto seja elaborado ao longo dos próximos 15 dias com uma possível solução.

Até o momento o que se sabe é a possível suspensão temporária no tráfego de embarcações em algumas hidrovias, como a Tietê-Paraná. Além disso, deve haver uma redução da vazão de parte dos reservatórios.

“Nós estamos já numa sala de situação com a participação de órgãos do governo, da ANA e Ibama, fazendo avaliação de como que a gente pode trabalhar para ter uma disponibilidade hídrica suficiente para a gente enfrentar esse período seco”, disse ao G1 a secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Pereira.

“Pode até acontecer [impacto no abastecimento e irrigação]. Mas, a priori, a gente não tem ainda essa informação com muita clareza. O que nós vamos procurar fazer é utilizar essa menor vazão com o menor impacto possível para as pessoas”, completou.

A atual escassez é uma das maiores desde 2015 e bem próxima ao racionamento nacional de energia realizado em 2001. Segundo o governo, o volume de chuva registrado nos últimos meses foi o menor em 91 anos.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.