O mundo dos investimentos está cada vez mais conquistando os brasileiros. Porém, no início surgem muitas dúvidas sobre o que fazer para não cometer erros no momento de investir. Nesta matéria você vai conferir dicas simples do que fazem toda a diferença em seus investimentos.
Faça um levantamento de sua vida financeira
Para começar, é importante conferir como está sua vida financeira no momento em que deseja começar a investir. “Você precisa fazer um balanço da sua vida financeira, entender como ela está”, diz Felipe Bevilacqua em entrevista ao portal UOL.
Inclua neste levantamento o seu custo de vida, ou seja, aquilo que é fundamental para você e sua receita (quantia ganha todos os meses). Caso você seja autônomo e sua renda não seja fixa, é preciso considerar uma média de renda dos últimos 12 meses.
Metas
Tenha claro quais são suas metas e objetivos com estes investimentos e qual será o custo. Considere tudo isso em seu planejamento pois todo o investimento deve ter um objetivo por trás.
Reserva de emergência
Sempre reserve dinheiro para utilizar em momentos de emergência. De forma geral, a reserva de emergência é correspondente a seis meses de gastos fixos. É importante que este dinheiro esteja aplicado em investimentos em que o investidor possa resgatá-lo quando quiser.
Renda fixa é recomendado para iniciantes
Para quem está ingressando agora no mundo dos investimentos, a recomendação do economista é começar pela renda fixa, em títulos públicos e privados, antes de seguir para a Bolsa de Valores.
Mesmo na renda variável, Bevilaqua aconselha os investimentos de menor risco. “Acredito muito em um processo de evolução. Existem muitos fundos de índice, que é um jeito bom de conseguir uma exposição em ações, diversificando, mas com muito pouco dinheiro”, disse.
Carteira de investimentos
Após entender como funciona os investimentos de renda fixa, a próxima etapa é construir uma carteira de investimentos com gestão ativa.
“Gestão ativa é quando você escolhe ações e fundos focados em dividendos, que tem menor risco em relação às outras ações. Geralmente são empresas mais consolidadas e com uma longa estrada”, diz o economista.