- Auxílio emergencial no Sul está presente nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina;
Após o fim do auxílio emergencial em dezembro de 2020 e com a 2ª onda da Covid-19, muitas regiões criaram seus próprios programas para ajudar os povos mais carentes. Exemplo desses benefícios é o Auxílio emergencial no Sul, que estão presentes nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
A pandemia de Covid-19 já dura mais de um ano. Para piorar a situação, o número de casos e mortes por Covid só faz piorar em todo o país. Por esse motivo, está sendo necessária a adoção de medidas de isolamento mais restritiva.
Diante disso, os brasileiros estão passando por sérias dificuldades para manter a alimentação de sua família. O pior é que o auxílio emergencial deixou de ser pago no final do ano passado e só foi retornado agora em abril.
Por esse motivo, vários Estados e municípios estão adotando benefícios e ações para ajudar a população mais carente. As regiões do sul adotaram diversas medidas, com o intuito de ajudar os moradores de seus Estados.
O Auxílio emergencial no Sul está presente no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No Paraná há um benefício voltado para o Microempreendedor Individual (MEI). As demais regiões possuem auxílios próprios.
Paraná e o Auxílio emergencial no Sul
O Governo do Estado do Paraná pagará um auxílio para as pequenas e microempresas paranaenses. A ideia é ajudar os segmentos mais afetados pela pandemia. A medida foi anunciada no início do mês pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.
De acordo com o governador, serão contempladas 86,7 mil empresas. Será usado um recurso de R$ 59,6 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Combate à Pobreza do Paraná (Fecoop).
Dessa maneira, as empresas que estão cadastradas no Simples Nacional receberão R$ 1 mil. O pagamento acontecerá em quatro parcelas de R$ 250. Não serão todas as categorias contempladas, pois serão focados os setores voltados para as atividades econômicas. São elas:
- Transporte de Passageiros;
- Confecções de Vestuário e Calçados;
- Bares, Lanchonetes e Restaurantes e similares;
- Aluguel de Equipamentos Recreativos e Esportivos.
Para receber o valor são necessários ter a ter inscrição estadual ativa e comprovar faturamento de até R$ 360 mil anual. A todo, o Estado do Paraná possui 32.697 empresas nessa categoria.
Os MEIs receberão R$ 500, pagos em duas parcelas de R$ 250. De acordo com o governo do Estado, 54 mil microempreendedores poderão receber a ajuda. Serão contemplados os seguintes seguimentos:
- Bares;
- Lanchonetes e Restaurantes;
- Produtores de Eventos;
- Agentes de Viagem e Operadores Turísticos;
- Atividades de Sonorização e Iluminação;
- Casas de Eventos;
- Empresas de Filmagens de Eventos;
- Produtores de Teatro.
Rio Grande do Sul e Auxílio emergencial no Sul
O governador do RS, Eduardo Leite, sancionou o projeto que irá pagar um auxílio de apoio à atividade econômica e de proteção social. A ideia é ajudar empresas dos setores de alimentação, hospedagem e eventos.
Além disso, irá beneficiar pessoas desempregadas e mulheres chefes de família. O Auxílio emergencial no Sul de Maringá será pago em duas parcelas. Os MEIs irão receber R$ 400 e os demais irão receber R$ 1 mil.
O pagamento acontecerá em cerca de 30 dias. O governo irá lançar uma plataforma na qual será feito o cadastro dos contemplados e os pagamentos. O programa contará com R$ 107 milhões dos recursos Parlamento gaúcho.
Santa Catarina e o Auxílio emergencial no Sul
O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, autorizou no final do mês passado a criação de um auxílio em regencial voltado para micro e pequenos empreendedores. A ajuda será por meio do Badesco e do BRDE, que disponibilizará R$ 1,5 bilhão.
O Estado irá arcar com as taxas de juros. Com isso, irá ter um investimento do governo de R$ 250 milhões. Os empresários terão uma carência de 12 meses para pagamento, juro zero e 36 meses para amortização.
Os MEIs poderão solicitar até R$ 10 mil. Já os micro e pequenos empreendedores terão direito a empréstimos de até R$ 100 mil. Quem optar pela ajuda terá que manter os empregos de seus funcionários durante a fase de carência.