Governo pretende aumentar em R$ 47 o valor do NOVO salário mínimo

Brasileiros poderão ter correções no salário mínimo. Na última semana, o governo federal informou que já está trabalhando no piso nacional de 2022. De acordo com o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), o pagamento passará a ser calculado a partir de R$ 1.147. Entenda as demais previsões no texto abaixo.

Governo pretende aumentar R$ 47 no valor do salário mínimo (Imagem: Reprodução/Jornal Contabil)
Governo pretende aumentar R$ 47 no valor do salário mínimo (Imagem: Reprodução/Jornal Contabil)

Vivendo uma das maiores crises econômicas de sua história, o governo federal vem trabalhando para definir o orçamento de 2022. A previsão inicial é de que o salário mínimo seja reajustado em R$ 47, dessa forma o valor total será de R$ 1.147 ofertado até dezembro do próximo ano.

Atualmente o piso nacional está sendo ofertado por R$ 1.100. Sua correção em R$ 47 significa uma alta de 4,27%, levando em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), contabilizado em março deste ano.

De acordo com o ministério da economia, a quantia pode ainda ser reajustada, a depender do andamento financeiro do país ao longo dos próximos meses. Até o momento o objetivo é repor a perda da inflação sem que haja uma valorização real do salário. Caso a inflação varie no fim do ano é que o governo fará novos reajustes.

As projeções para 2023 é de um salário ficado em R$ 1.188 e em 2024 de R$ 1.229.

Impactos do reajuste no salário mínimo

Sendo modificado, o piso nacional resultará na mudança de uma série de benefícios sociais. Todos os pagamentos da previdência passarão a ser recalculados. Quanto aos valores referentes ao seguro desemprego e abono salarial também ficaram com base no novo salário.

É importante ressaltar, no entanto, que o acréscimo total em cada um desses benefícios varia de acordo com as regras de concessão deles. De modo geral, para quem estiver vinculado ao INSS não poderá ser concedido um salário inferior a R$ 1.147.

Já no abono salarial e seguro desemprego há alterações de acordo com o tempo de trabalho exercido.

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.