O SER Mais Família Emergencial será pago por três meses. O auxílio pago pelo Governo do Mato Grosso visa beneficiar 100 mil famílias em situação de vulnerabilidade social. As parcelas serão de R$ 150, somando um custo de R$ 45 milhões.SER Mais Família Emergencial
O SER Mais Família Emergencial tem como objetivo ajudar as famílias mais carentes que residem no Estado do Mato Grosso. O projeto criado pelo governo do Estado ainda será votado na Assembleia Legislativa.
Caso seja aprovado, o SER Mais Família Emergencial será pago por meio de um cartão. O valor depositado será usado, exclusivamente, para a compra de alimentos. Sendo assim, o intuito é garantir os nutrientes necessários para a família sobreviver.
O projeto SER Mais Família Emergencial foi criado devido à difícil situação de crise econômica gerada pela pandemia de Covid-19. Por esse motivo, é considerado de urgência e deve ser votado na Assembleia Legislativa do Mato Grosso na próxima quarta-feira (21).
Após essa etapa, a Secretaria Estadual de Assistência Social fará a seleção das famílias contempladas. Essa seleção terá como base os dados no Cadastro único (CadÚnico). Esses dados são usados pelo Governo Federal para definir os aprovados nos programas sociais.
É por meio desse cadastro que as famílias recebem o Bolsa Família e o auxílio emergencial, por exemplo. O cadastro é realizado no Centro de Referência da Assistência Social. Esses centros ficam localizados nos municípios, sendo esses os responsáveis pelo cadastro e envio das informações.
Para o programa SER Mais Família Emergencial, de acordo com a Secretaria Estadual de Assistência Social do Mato Grosso, serão selecionadas as famílias que possuam uma renda per capita de até R$ 89.
O projeto foi apresentado pelo governador do Estado, Mauro Mendes (DEM), na última terça-feira (16). Durante a solenidade, Mendes lembrou que o Mato Grosso é o Estado que alimenta o mundo inteiro, por meio da exportação, mas que possui famílias que não conseguem se alimentar.
O recurso usado para o projeto será dividido entre o Executivo e a Assembleia Legislativa. Dos R$ 45 milhões que serão usados no programa, R$ 35 milhões serão pagos pelos cofres do governo. A outra parte, R$ 10 milhões sairá do repasse do duodécimo ao Legislativo.