Fiquei desempregado em 2021, posso receber novo auxílio emergencial?

Novo pagamento do auxílio emergencial passa a ser concedido nesta semana. A partir desta terça-feira (06), a Caixa Econômica Federal (CEF) dará início ao cronograma de liberações do coronavoucher. No entanto, há ainda parte significativa da população em dúvidas quanto aos critérios de seleção dos contemplados. Se você foi demitido recentemente, saiba se poderá receber.

Fiquei desempregado em 2021, posso receber novo auxílio emergencial? (Imagem: Reprodução/Google)
Fiquei desempregado em 2021, posso receber novo auxílio emergencial? (Imagem: Reprodução/Google)

A concessão do auxílio emergencial 2021 tem sido um dos principais assuntos da imprensa nacional. Há uma série de dúvidas quanto ao funcionamento do projeto, entre elas a liberação do pagamento para quem foi demitido a partir de janeiro deste ano. De acordo com as novas regras do governo, o benefício só será concedido para dois grupos específicos.

Segurados vinculados em 2020

O primeiro grupo é referente a parte da população que foi contemplada com as mensalidades do auxílio emergencial em 2020. Nesse caso, o governo realizou um processo de triagem dentro deste grupo de modo que selecionasse dos 60 milhões de segurados, cerca de 40 milhões para se manter na folha do projeto.

Os critérios de exclusão aplicados entre esses sujeitos foram:

O Bolsa Família ACABOU? O que vai acontecer com o SEU benefício?

Segurados do Bolsa Família

O segundo grupo contemplado são as pessoas vinculadas ao Bolsa Família. Nesse caso, o governo passou a incluir todos aqueles cujo a renda mensal não fosse superior a R$ 375, atual teto de renda do auxílio emergencial.

Ainda para eles, há a diferenciação da extensão de renda entre R$ 250 destinado para a maioria das famílias e a quantia máxima de R$ 375 que é exclusiva para as mães de família solteiras.

Isso implica dizer que, quem foi demitido em 2021 ou no segundo semestre de 2020 não poderá ser contemplado. Para reforçar a seleção apenas dos grupos citados, o governo deixou claro que não estará abrindo um novo período de inscrições, para que a folha orçamentária do projeto não fosse amplificada.

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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