Nesta terça-feira, 30, a prefeitura de SP lançou a ação social voltada à segurança alimentar, proteção e acolhimento para os próximos meses. A medida será responsável pela distribuição de 1,3 milhão de marmitas, 1,8 milhão de cestas básicas e 1,1 milhão de refeições por meio de equipamentos de assistência social.
A prefeitura de São Paulo também viabilizou a plataforma denominada de Sampa Mais Solidária, a qual será capaz de fazer um mapeamento e otimizar a distribuição dos serviços mencionados à população carente da cidade.
Na oportunidade, o prefeito Bruno Covas ainda informou sobre a decisão de manter demais ações sociais, como a renda básica emergencial no valor de R$ 100. O cartão merenda para os alunos da rede de ensino municipal, com valor variável entre R$ 55 a R$ 101, além do auxílio aluguel de R$ 400 para mulheres vítimas de violência.
O prefeito Bruno Covas ainda afirmou que a prefeitura fez um investimento superior a R$ 2,8 bilhões distribuídos em seis programas com capacidade para assegurar a criação de 9.919 postos de trabalho.
O montante também consegue efetivar a distribuição de alimentação para mais de 1,3 milhão de famílias em situação de vulnerabilidade ou de rua.
Até o momento foi feito o cadastro de 65 entidades através da plataforma Sampa Mais Solidária. Assim, “não haverá trabalho sobreposto nem comunidades duplamente beneficiadas. São 227 mil refeições distribuídas por mês na cidade em um trabalho que complementa a ação da prefeitura”, declarou o prefeito de São Paulo.
Os postos de trabalho criados visam atender programas disponibilizados pela prefeitura de SP, são eles:
Programa de Operação Trabalho (POT)
- 4.590 vagas para selecionar mães que receberão o auxílio de retorno às aulas;
- 2 mil vagas no serviço de defesa da vida, responsável por reunir jovens para atuar no combate à Covid-19.
- Rede Cozinha Cidadã: 1.294 vagas;
- Cozinhando pela vida: 350 vagas; e
- Costurando pela vida: 650 vagas.
O prefeito ainda se pronunciou sobre o super feriadão adotado pela cidade em virtude da proliferação da Covid-19. Para ele, ainda é cedo para dizer se a medida conseguirá apresentar resultados positivos.
Ele ainda informou que 90% dos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de toda São Paulo estão ocupados. “Utilizamos medidas como as catracas de ônibus, notas fiscais emitidas e isso vem mostrando que as pessoas permanecem dentro de casa e do acerto na decretação dos feriados”, declarou.
No que compete ao retorno às aulas, ele disse que nenhuma deliberação foi dada até o presente momento. Isso porque, a decisão irá depender de uma avaliação do departamento de vigilância sanitária que alegou que a retomada acontecerá somente quando o momento for adequado e seguro.