Caixa Econômica Federal amplia o tempo de carência nos contratos de seu programa habitacional. Na última semana, o presidente da Instituição bancária, Pedro Guimarães, informou que aumentou em 6 meses o período mínimo de pagamento das parcelas do Casa Verde e Amarela. Com tal iniciativa, o gestor espera aumentar as solicitações pelo projeto.
Aprovado em 2020, o Casa Verde e Amarela já está em funcionamento e movimenta as agências da Caixa Econômica Federal. O programa está substituindo o antigo Minha Casa Minha Vida e oferta linhas de crédito e juros específicas para a população de baixa e média renda em todo o país.
Ampliação da carência e novidades na Caixa
De acordo com os dados apresentados por Guimarães, cerca de 2,6 milhões de famílias precisaram solicitar uma pausa no pagamento de suas parcelas diante da crise do novo coronavírus.
Desse modo, o banco informou que para auxiliar na atual fase de instabilidade financeira, estará aumentando o tempo de carência dos contratos.
De acordo com ele, os solicitantes ganharam mais seis meses para poder fazer a quitação da primeira parcela do financiamento. Com essa decisão, Guimarães espera reduzir as chances de inadimplência pela Caixa e ampliar o número de contratações do programa.
O gestor ressaltou ainda que estará anunciando uma nova linha de crédito ao longo das próximas semanas. As modalidades apresentarão condições especiais que variam de acordo com a realidade de cada contratante.
“É importante que pessoas escolham linha mais atrativo conforme momento da economia”. “Não faltará crédito imobiliário”, afirmou Guimarães.
Números do Casa Verde e Amarela
O levantamento da Caixa relevou ainda que foi registrado um recorde de R$ 116 bilhões em contratações de crédito imobiliário em 2020. Para 2021 a previsão é de que o número chegue a R$ 130 bilhões.
A presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Cristiane Teixeira Portella, informou também que neste ano há uma previsão de alta de 27% nos contratos pelo Casa Verde e Amarela.
Em 2020, o crescimento foi de 58%. “Temos tudo para este ser um ótimo ano para o crédito imobiliário”, disse a presidente da entidade.