Vale a pena antecipar restituição do Imposto de Renda? Entenda como funciona

Com a entrega da declaração do Imposto de Renda, diversos contribuintes poderão ter direito à restituição de uma parte do tributo. No entanto, o pagamento pode demorar alguns meses. Para quem deseja antecipar restituição do Imposto de Renda, é possível solicitar o empréstimo junto às instituições financeiras.

Vale a pena antecipar restituição do Imposto de Renda? Entenda como funciona
Vale a pena antecipar restituição do Imposto de Renda? Entenda como funciona (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A restituição do Imposto de Renda se refere à devolução da quantia paga a mais para a Receita Federal durante o ano-calendário da declaração. Dessa forma, caso o contribuinte tenha algo a receber, o valor a ser desembolsado é depositado pela Receita na conta bancária informada na declaração.

O pagamento acontece durante o ano em que a declaração foi enviada. Apesar da garantia da devolução, o valor pode demorar meses após o envio da declaração do IR.

Isto ocorre porque o reembolso é depositado nas contas por lotes mensais. O pagamento em 2021 acontecerá entre os meses de maio e setembro.

Cabe ressaltar que nem todos os contribuintes possuem direito à restituição. Somente terão valores a receber quem consegue deduzir gastos, quem contribuiu mais do que o necessário e não caiu na malha fina.

Diante da possibilidade de restituição, as instituições oferecem a opção de antecipar esta restituição do Imposto de Renda. Quando o valor é recebido da Receita, o contribuinte paga de volta com juros. Para saber se vale a pena solicitar este empréstimo, o contribuinte deve considerar alguns pontos.

Vale a pena antecipar a restituição do Imposto de Renda?

Primeiramente, é importante ressaltar que a antecipação da restituição do Imposto de Renda se refere a um empréstimo. Sendo assim, o banco disponibiliza a linha de crédito com a cobrança de juros.

Ao considerar esta situação, o contribuinte precisa ter compreensão da situação financeira pessoal.

Caso o dinheiro seja usado para pagar uma dívida mais cara — como rotativo do cartão de crédito e cheque especial —, que podem gerar prejuízos maiores ao longo do tempo, a contratação do empréstimo pode valer a pena.

Neste caso, seria viável se os juros do empréstimo forem menores que a dívida do contribuinte. Por isso, é importante calcular previamente sobre qual opção terá mais vantagem.

Vale destacar que as condições do empréstimo variam de acordo com a instituição financeira. Sendo assim, o interessado também deve verificar se as condições oferecidas são viáveis.

Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.