Com o agravamento da situação do estado de São Paulo frente à Covid-19, uma série de medidas serão adotadas. Entre elas está a mudança no público alvo das aulas presenciais . Apenas os estudantes que mais precisam devem voltar as escolas. Entenda os desdobramentos dessa decisão!
O estado de São Paulo entra às 00h do sábado (6) na fase vermelha. Onde apenas os serviços essenciais podem funcionar e as escolas estão inclusas nesse grupo.
No entanto, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, pede que, nesse momento, apenas os estudantes mais “necessitados” sejam atendidos.
Quem pode voltar as escolas na fase vermelha de São Paulo?
A recomendação quanto a capacidade ainda é a mesma. Ou seja, apenas 35% da capacidade total de estudantes deve ser preenchida pelas escolas.
Mas, agora a orientação é para que sejam recebidos nas unidades:
- Estudantes em fase de alfabetização;
- Que tenham deficiência ou dificuldade de aprendizado;
- Que possuem problemas emocionais ou alimentares;
- Filhos de trabalhadores dos serviços essenciais;
- Que não têm acesso à internet;
- Na rede estadual, a prioridade é para os estudantes mais vulneráveis e que possuem alguma dificuldade de aprendizagem.
Para as escolas da rede particular, a orientação é que o grupo a ser atendido seja definido em conjunto entre a equipe pedagógica e os pais ou responsáveis.
O que dizem os gestores sobre as aulas presenciais nesse momento?
Durante uma entrevista recente, a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patrícia Ellen, reafirmou que a rede estadual continuará aberta para dar suporte emocional aos estudantes e oferecer merenda escolar.
“Essa pandemia já se estendeu por um ano, há jovens que não podem ficar fora da escola nesse momento, não somente porque não estão acompanhando o ensino. O secretário da Educação, ontem mencionou outros exemplos: jovens com desafios emocionais, com desafios para ter acesso à comida, a merenda na escola é muito importante. Escola está aberta para quem mais precisa, por isso que esse momento é um teste de consciência em todos nós”, afirmou a secretária.
Os sindicatos e associações relacionadas à educação já se mobilizam para fazer a organização desse momento, entendendo a necessidade desse atendimento prioritário.
Para o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de São Paulo, Benjamin Ribeiro, por exemplo, a prioridade deve ser os estudantes com até 9 anos de idade, já que esse grupo tem mais dificuldade em aprender de forma remota.
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