Todo estado de São Paulo entra na fase vermelha; o que fica aberto?

A partir do próximo sábado, 6, todo o Estado de São Paulo volta para a fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo. A medida que foi anunciada pelo governador do Estado, João Doria, deve vigorar até o dia 19 de março.

Doria coloca todo estado de São Paulo na fase vermelha a partir de sábado (6)
Todo estado de São Paulo entra na fase vermelha; o que fica aberto? (Foto: Google)

“Estamos em São Paulo e no Brasil à beira de um colapso. Exige medidas coletivas e urgentes (…) Por este motivo nós estamos atendendo a recomendação do centro de contingência e reclassificando todo o estado de SP para a fase vermelha a partir das 0h de sábado”, afirmou Doria.

Na fase vermelha, somente os serviços considerados essenciais podem funcionar. Entre eles estão os setores da saúde, transporte, estabelecimentos como padarias, mercados e farmácias, além de escolas e igrejas, que entraram na lista de serviços essenciais através  de decretos estaduais. Já os shoppings, academias, e comércios não podem operar.

Doria disse também que as escolas das redes municipal, estadual e privada permanecem abertas e recebendo os estudantes.

Esta nova alteração no Plano São Paulo vem para tentar barrar o crescimento da pandemia no país, após São Paulo bater recorde de internações e mortes em decorrência da Covid-19.

Segundo atualizações do plano estadual, seis regiões do estado estão na fase vermelha: Araraquara, Bauru, Barretos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Marília.

Algumas prefeituras de cidades da Grande São Paulo e do interior, como Campinas e Mogi das Cruzes também determinaram medidas mais rígidas para o combate a doença. 

O chamado “toque de restrição” também foi antecipado para as 20h. A princípio ele começava as 23h e terminava às 5h. 

As novas regras de endurecimento das medidas de restrição da quarentena atendem a uma solicitação do Centro de Contingência do Coronavírus e dos prefeitos do estado.

Na fase vermelha podem funcionar 

  • Farmácias
  • Mercados
  • Padarias
  • Açougues
  • Postos de combustíveis
  • Lavanderias
  • Meios de transporte coletivo, como ônibus, trens e metrô
  • Transportadoras, oficinas de veículos
  • Atividades religiosas
  • Escolas
  • Hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria
  • Bancos
  • Pet shops
  • Serviços de delivery ou entregas
  • Indústria
  • Construção civil

Pior semana da pandemia

Na última terça (2), o estado de São Paulo contabilizou o maior número de mortes em decorrência do coronavírus desde o início da pandemia, com 468 novos óbitos, de acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde.

Por conta dos novos registros, o estado chegou a 60.014 mortes causadas pela doença.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.