Secretário de Saúde de São Paulo pede a suspensão das aulas presenciais na tentativa de diminuir a circulação de pessoas nas ruas o estado. O Brasil hoje enfrenta o pior momento da pandemia.
Vivemos hoje o pior momento da pandemia, mesmo um ano após o início das medidas de prevenção.
Pensando em minimizar o contágio, o Secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, tem sugerido uma série de medidas a serem adotadas no estado.
Entre elas está a suspensão das aulas presenciais, que haviam retornado no último dia 8 de fevereiro.
“Se nós estamos entendendo que as pessoas estão em risco circulando temos que avaliar as situações em que as pessoas estão expostas, então temos que avaliar as escolas. O problema não são as escolas, mas a circulação das pessoas em seus entornos. Professores, pais que levam os filhos, no transporte público. Nos próximos dias vale a observação disso”, disse o secretário.
Essa é uma medida que deverá ser levada para debate no Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo.
Secretária de Saúde X Secretária de Educação
Se de um lado o secretário de saúde tem pedido para que as aulas presenciais sejam suspensas. Do outro, o secretário de educação, Rossieli Soares, afirmou várias vezes que “as escolas devem ser as últimas a fechar e as primeiras a abrir”, para ele, o fechamento traz mais prejuízos do que benefícios.
No dia 1º de março, os secretários estaduais de saúde, exceto Gorinchteyn, assinaram e publicaram uma carta aberta pedido que o governo Federal estreitasse as medidas de prevenção, a suspensão das aulas é uma delas.
Em resposta, o Conselho Nacional de Secretários de Educação lançou uma nota em que criticam o pedido dos secretários. Para o presidente do Consed, Vitor de Angelo, que também é Secretário de Estado da Educação do Espírito Santo:
“Se algum comitê local avaliar que a escola foi determinante para o aumento do contágio, ali a escola deve fechar. Mas generalizar de antemão, defendendo a escola fechada, faz perder nuances regionais“.
Assim, o Consed defende que essa seja uma decisão local e não federal. E que deve ser tomada em trabalho conjunto entre comitês científicos, autoridades sanitárias e gestores educacionais.
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