Setor de eventos deve ganhar socorro na pandemia após aprovação na Câmara

O projeto de lei que estabelece medidas emergenciais com foco para o setor de eventos foi aprovada na quarta-feira (3) pela Câmara dos Deputados. O objetivo das ações é reduzir as perdas provocadas pela pandemia do novo coronavírus no Brasil. Agora, o texto segue para votação no Senado.

Setor de eventos deve ganhar socorro na pandemia após aprovação na Câmara
Setor de eventos deve ganhar socorro na pandemia após aprovação na Câmara (Imagem: Google)

Entre as medidas apontadas no texto, o projeto prorroga até o dia 31 de dezembro de 2021, apenas para o setor de eventos, os efeitos do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

O programa autoriza a redução e suspensão de salários e jornada de trabalho, afim de diminuir o número de demissões no setor.

Outra medida diz respeito ao reembolso por cancelamento de eventos durante a pandeia. Essa ação também ficaria suspensa até o último dia deste ano.

Essas medidas já tiveram validade anteriormente, mas perderam a validade no último dia do ano passado, quanto se encerrou o decreto de calamidade pública.

Serão acobertados pelo benefício:

O texto cria ainda um novo programa: o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Ele prevê, entre outras coisas, a possibilidade de renegociação de dívidas, tributárias ou não, com descontos de até 70% e prazo de até 145 meses para quitação.

Além disso, reduz a 0% as alíquotas do PIS/Pasep e do Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes das atividades de eventos e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre o resultado das empresas.

Auxílio emergencial também foi votado

Na quarta-feira (3), também foi votada a PEC Emergencial, que dá aval à prorrogação do auxílio emergencial. Em primeiro turno, a maioria dos votos foi a favor da extensão do benefício.

Uma nova votação, em segundo turno, acontecerá nesta quinta-feira (4). Se aprovado, o auxílio emergencial será ofertado em quatro parcelas de R$ 250 para 40 milhões de brasileiros.

No entanto, há possibilidade do valor chegar a R$375 para mães solteiras, ou de R$100 para pessoas que vivem sozinhas.

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