Há um ano enfrentando o novo coronavírus, o estado de São Paulo adota novas medidas restritivas. Devido ao crescimento considerável da contaminação pela covid-19, o governador João Doria informou que as escolas públicas funcionarão presencialmente apenas para os alunos vulneráveis que necessitam de maior atenção. Os demais seguirão online.
Retomadas as aulas presenciais há apenas um mês, o governo do estado de São Paulo informou que deverá, novamente, fechar as portas dos centros de ensino.
A iniciativa faz parte do atual plano de contenção do novo coronavírus. Ao longo dos próximos dias, apenas alguns estudantes terão acesso ao ensino na modalidade física.
Novo regimento nas escolas
Até o próximo dia 19, as escolas da rede estadual funcionarão em esquema de rodízio específico. Isso implica dizer que apenas os estudantes em necessidades especiais deverão ser recebidos, eles são:
- crianças que se alimentam na escola;
- os que possuem dificuldades de acesso à tecnologia ou não têm os equipamentos necessários para estudar remotamente;
- estudantes que os pais trabalhem em atividades consideradas essenciais, como médicos, enfermeiros, e funcionários de supermercados, farmácias, postos de gasolina e pet-shops.
“Educação é essencial, sempre com cuidado extremo nos protocolos, atendendo aos que mais precisam. Temos pessoas que precisam muito da escola aberta”, afirmou o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares.
Demais medidas
Além das restrições nos centros de ensino, Doria determinou também o fechamento das atividades não consideradas essenciais.
Bares, restaurantes e demais estabelecimentos devem funcionar apenas em sistema de delivery. Parques e outros espaços públicos só poderão ser usados para atividades esportivas.
Nesse momento, o estado se encontra na bandeira vermelha, o que significa que os leitos de UTI estão super lotados. Após o dia 19 de março novos regimentos deverão ser liberados.
Capital do estado não seguirá as normas
Na cidade de São Paulo, o prefeito Bruno Covas informou que deve manter as aulas presenciais com 35% da capacidade total de alunos. Para quem estuda na rede privada, o (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo) passou a recomendar o ensino à distância.
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