Campinas regride para fase vermelha no plano SP; o que muda?

A cidade de Campinas, em São Paulo, regrediu no que diz respeito ao combate contra a pandemia do novo coronavírus. Por isso, desde terça-feira (2), a cidade passou para a Fase Vermelha, considerada de alerta máximo, com a liberação apenas do funcionamento dos serviços essenciais.

Campinas regride para fase vermelha no plano SP; o que abre na cidade?
Campinas regride para fase vermelha no plano SP; o que abre na cidade? (Imagem: Google)

De acordo com a prefeitura de Campinas, a decisão foi tomada com base na atual situação de “pré-colapso” no sistema de saúde. “A omissão em não adotar medidas restritivas pode nos levar a um colapso jamais visto no sistema de saúde de nossa cidade”, destacou o prefeito Dário Saadi, nas redes sociais.

“Todos nós estamos cansados dessa pandemia, cansados de restrições. Mas o cansaço a gente recupera, a dor da perda de um familiar é para sempre”, acrescentou Saadi.

Dessa forma, fica autorizado o funcionamento apenas dos serviços essenciais. As aulas presenciais, em todos os níveis, do ensino fundamental ao superior, serão suspensas, exceto no que diz respeito aos cursos da área da saúde.

O comércio poderá funcionar apenas com o serviço de retiradas e entregas sem que o consumidor saia do veículo. Ou seja, em sistema de drive-thru. Academias, shoppings, salões de beleza e barbearia não poderão funcionar.

parques da cidade serão fechados e as atividades nos templos religiosos terão horário limitado: até às 20h. A quantidade de pessoas nesses locais também será restrita: capacidade permitida de de apenas 30% nos espaços.

A situação atual em Campinas é de 290 leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) exclusivos para pacientes com a covid-19, nas redes pública e particular, estando 263 ocupados, ou seja, 90,69%. Há apenas 27 leitos livres.

De acordo com a Agência Brasil, na terça-feira (2), foram confirmadas mais 12 mortes pelo novo coronavírus em Campinas: seis mulheres e seis homens. Assim, totalizam 1.884 pessoas vítimas da doença no município.

Além das mortes, houve confirmação de mais 380 pessoas infectadas, sendo 70.286 casos da doença na cidade desde o início da pandemia, em março do ano passado. Do total de doses de vacinas aplicadas contra a covid-19, 63.258 pessoas receberam a primeira dose, e 28.130, a segunda.

Ainda que a vacina tenha chegado à Campinas, ela não isenta a responsabilidade de manter o uso de máscaras e do isolamento social.

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