Plano São Paulo foi reclassificado; confira cidades afetadas na regressão

Em meio a um novo crescimento no número de casos de Covid-19, a Grande São Paulo, incluindo a capital paulista, voltam para a fase laranja do Plano São Paulo a partir de hoje, 1. Outras cinco regiões também passam a adotar novamente medidas mais rígidas de isolamento como forma de conter o avanço da doença.

Plano São Paulo foi reclassificado; confira cidades afetadas na regressão
Plano São Paulo foi reclassificado; confira cidades afetadas na regressão (Imagem: Governo do Estado de São Paulo)

Além da Grande São Paulo, as regiões de Campinas, Sorocaba e Registro regridem da fase amarela para a laranja. Já Marília e Ribeirão Preto saem da fase laranja para a vermelha.

Piracicaba foi a única região que apresentou melhora e avançou para a fase amarela. Já o restante do estado permaneceu estável.

A decisão foi tomada por conta do recorde de internações em leitos de UTIs (Unidade de Tratamento Intensivo) especiais para pessoas com covid-19.

De acordo com dados do governo, 6.767 leitos estavam ocupados na última quarta-feira (24). O recorde anterior era de julho de 2020, com 6.250.

Também foi registrado no estado um crescimento de 13% em novas internações (1.740) de 21 a 25 fevereiro em comparação com a semana anterior. 

Atualmente, 46% dos pacientes internados estão em UTI e 54%, na enfermaria. Segundo o governo, o maior percentual no ano passado foi de 40% na UTI, em 15 de julho, com 60% na enfermaria.

O estado também teve um crescimento de 4% no número de óbitos (231) e 6% no número de casos (9.117) em comparação à semana passada.

Punição para pessoas que aglomeram 

João Gabbardo, coordenador-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus fez uma crítica as atitudes das pessoas que desobedecem os pedidos das autoridades para manter o isolamento social.

“Ficamos pedindo para as pessoas que não fizessem aglomerações no final de ano, nas praias, no Carnaval, e o que se vê é que pessoas riram das recomendações dadas. Elas são responsáveis, principalmente os organizadores, por esses números. Essas pessoas deveriam, além de serem punidas, deveriam receber punição de serviço comunitário. Deviam acompanhar sofrimento das pessoas em respiradores, pessoas que não conseguem absorver o oxigênio. Deviam ficar uma semana acompanhando os mais de 1.500 óbitos que acontecem diariamente.”, disse.

O governo montou uma operação de fiscalização na tentativa de restringir a circulação da população no estado entre às 23 e 5h.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.