Tabela do IRPF 2021: Veja quanto governo vai cobrar da sua renda este ano

No mês de março, se inicia o prazo para os brasileiros começarem a fazer a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Porém, muitos não sabem quanto será cobrado dos seus rendimentos.

Tabela do IRPF 2021: Veja quanto governo vai cobrar da sua renda este ano

O Imposto de Renda Pessoa Física atinge a renda e os proventos de contribuintes residentes no país, ou fora dele, e que recebem de fontes que estão instaladas no Brasil.

As alíquotas variam de acordo com a renda dos contribuintes, de forma que os de renda menor não pagam a tributação.

Tabela do IRPF 2021

A cobrança começou a valer a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015, e desde então não contou com atualização:

Base de cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IRPF (R$)
Até 1.903,98
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Para o ano-calendário de 2015, até o mês de março:

Base de cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IRPF (R$)
Até 1.787,77
De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08
De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03
De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96
Acima de 4.463,81 27,5 826,15

As contribuições não têm o seu valor reajustado há alguns anos e isso fez com  que o índice de inflação acumulasse, e os brasileiros pagando mais imposto a cada ano.

A defasagem da tabela do IRPF considera a inflação que foi acumulada e não repassada desde o ano de 1996. Apenas no ano passado, 2019, essa defasagem foi de 4,31%, que é correspondente à inflação oficial, que é medida pelo IPCA.

Para que a tabela seja corrigida, o governo deve apresentar ao Congresso uma proposta por meio de projeto de lei. Mas o sindicato alerta que não há nada que obrigue o governo a realizar esse reajuste anual. 

A tabela sofreu algum reajuste pela última vez, no ano de 2015, quando a então presidente Dilma Rousseff estabeleceu esse reajuste em média de 5,6% nas faixas salariais de cálculo do Imposto de Renda. Apesar disso, o índice ficou bem abaixo da inflação naquele ano, que superou os 10%.

Nos anos seguintes, 2016, 2017 e 2018 não foram realizadas correções, mesmo com a inflação avançando. 

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