4 Golpes financeiros com o Pix mais aplicados no Brasil, segundo a Febraban

Pelo meio digital, as pessoas encontram cada vez mais facilidades. Recentemente, com a chegada do sistema Pix, milhões de brasileiros passaram a realizar operações financeiras de maneira mais prática. No entanto, criminosos aproveitam o ambiente para realizar golpes financeiros com o Pix.

4 Golpes financeiros com o Pix mais aplicados no Brasil, segundo a Febraban
4 Golpes financeiros com o Pix mais aplicados no Brasil, segundo a Febraban (Imagem: Mika Baumeister/Unsplash)

Para evitar golpes e fraudes no ambiente digital, a população deve estar atentas às armadilhas criadas pelos criminosos. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizou uma lista com quatro golpes que têm sido feitos e que envolvem o Pix, o novo sistema de pagamento instantâneo.  Confira:

Golpe da clonagem do WhatsApp

Este golpe consiste no envio de mensagem de criminosos pelo WhatsApp, que fingem ser de empresas em que a vítima possui cadastro. Os golpistas solicitam o código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo.

Com isso, eles afirmam que se trata de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro.

Por meio deste código, os criminosos conseguem replicar a conta de WhatsApp em outro celular. Diante disso, os bandidos enviam mensagens para os contatos da pessoa, se passando pela mesma e pedindo dinheiro emprestado pelo Pix.

Uma forma de evitar a clonagem do WhatsApp é por meio da habilitação da função de “Verificação em duas etapas”: Configurações/Ajustes > Conta > Verificação em duas etapas. Dessa maneira, sera possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo aplicativo.

Golpe de engenharia social com WhatsApp

Neste golpe, o golpista escolhe uma vítima, pega sua foto em redes sociais e consegue descobrir números de celulares de contatos da pessoa. Por meio de um número diferente, o criminoso se passa pela pessoa ao mandar mensagem para os contatos de amigos e familiares da vítima.

O bandido afirma que teve que trocar o número por algum suposto problema, como um assalto, por exemplo. Em seguida, pede uma transferência pelo Pix, com o argumento que estaria em uma situação de emergência.

Para evitar a exposição de dados, a Febraban alerta para tomar cuidado com a divulgação de informações em redes sociais, como sorteios e promoções que solicitam o número de telefone.

Golpe do falso funcionário de banco e falsas centrais telefônicas

Neste golpe, o fraudador entra em contato com a potencial vítima se passando por um falso funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente possui um relacionamento ativo.

O golpista oferece ajuda o cadastro da chave Pix ou afirma que o usuário precisa realizar um teste com o sistema para regularizar o cadastro. Como resultado, o bandido induz a vítima a fazer uma transferência bancária.

Vale ressaltar que os dados pessoais do cliente não são solicitados ativamente pelas instituições financeiras. Os funcionários de bancos não ligam para clientes com a intenção de realizar testes com o Pix.

Golpe do bug no Pix

O golpe do bug — falha que acontece ao executar algum sistema eletrônico —consiste em mensagens e vídeos, espalhados pelas redes sociais por criminosos, que afirmam sobre a possibilidade de ganhar o dobro do valor que foi transferido para chaves aleatórias graças a um suposto “bug” no Pix.

No entanto, ao realizar o processo, o cliente acaba enviando dinheiro para os golpistas. Cabe destacar que este “bug” não existe. A Febraban alerta para o cliente sempre desconfiar de mensagens com promessas de dinheiro fácil.

Para evitar problemas com o Pix, os usuários devem estar atentos aos dados do recebedor. O cadastro das chaves Pix deve ser feito diretamente nos canais oficiais das instituições financeiras.

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Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.