Vai comprar a casa própria? Financiamento imobiliário está com melhores condições

Pensando em comprar sua casa própria? Saiba que 2020, diferente do que muitos possam pensar, foi um ano em que os financiamentos bateram recordes. É esperado que em 2021, o volume de recursos emprestados suba 27% em comparação com o ano passado.

Vai comprar sua casa própria? Financiamento imobiliário está com melhores condições
Vai comprar sua casa própria? Financiamento imobiliário está com melhores condições (Imagem: Google)

Além dos juros baixos, a grande oferta de linhas de crédito deram ao consumidor opções de custos financeiros menores. E aumentaram o acesso para os trabalhadores que conseguiram manter seu emprego e renda em meio a pandemia.

Porém vá com calma, já que esta grande quantidade de opções aumenta a necessidade de planejamento e informação. Isto irá te ajudar a escolher o financiamento que mais se adequa ao ser perfil de renda, contexto familiar ou estratégia, no caso de quem compra imóvel para investir.

Confira um guia para 2 perfis de compradores mais comuns, criado com base nas recomendações dos especialistas Paulo Pôrto (FGV), Gilson Oliveira (Ibmec RJ) e Carlos H. Campani (Coppead-UFRJ).

Profissional liberal/ autônomo que possui renda mensal variável 

Melhores opções

  • Juro pré-fixado: entre 8% e 9,75% ao ano
  • Taxa de juros fixa (entre 6,25% e 8% ao ano) + correção pela TR

Prós: Previsibilidade no juro, que irá oscilar pouco ou nada durante o financiamento

Contras: Prestação mensal e juros mais altos

*uma outra alternativa é a taxa atrelada ao rendimento de poupança, pois a variação é baixa e o risco menor.

Assalariado com carteira assinada 

Melhores opções: 

  • Taxa de juros (de 2,95% a 4,95% ao ano) + correção pelo IPCA (que foi 4,52% em 2020)
  • Taxa de juros (de 3,99% de 5,39% ao ano) + correção pelo rendimento da poupança (de acordo com a nova regra da poupança é previsto um rendimento de 70% da taxa Selic, enquanto ela estiver abaixo de 8,5%. Neste momento, a taxa básica de juros está em 2%)

Prós: Juros mais amenos, com correção pela inflação parecida com a do reajuste anual no salário. É indicado para financiamentos de curto prazo

Contras: caso a inflação dispare, o crescimento nas prestações será alto e poderá comprometer o orçamento se o salário não acompanhar. Altas da inflação também costumam a elevar a taxa básica de juros da economia, a Selic, que reflete no rendimento da poupança. Se a Selic passar de 8,5%, a poupança passa a render 0,5% ao mês mais a TR.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.