Estamos acostumados a compartilhar nossos dados em diversos tipos de fichas e cadastros com o CPF, mas isso é um problema para a proteção de suas informações. Saiba as consequências e riscos de ter os seus dados vazados.
Os criminosos podem cometer qualquer tipo de fraude usando seu nome, número de documentos, fotos e até likes. Esses golpes podem atingir você e sua família.
Os golpes podem ir de abrir contas, pegar empréstimos, se passar por você para pedir dinheiro para familiares e amigos por meio de mensagens e até acessar suas redes sociais.
CPF vazou
No início deste ano, depois do vazamento de dados dos mais de 220 milhões de brasileiros, esse tema de segurança online voltou a estar em alta.
Foram vazados informações de pessoas falecidas, CPF, telefone e e-mail, há fotos e até informações sobre salário, escolaridade, estado civil e outros.
Ainda não se sabe de onde os dados foram vazados. O que chamou atenção foi o tamanho do arquivo e a variedade de dados que vazaram.
Consigo saber se meus dados vazaram?
Não, pois não se sabe de onde foram retirados os dados e por isso não é possível saber se os seus dados estão dentro do vazamento.
O que fazer se meu CPF vazou?
- Mude suas senhas, principalmente de e-mail, redes sociais, aplicativos bancários;
- Caso tenha cadastro em algum site do governo, mude suas senhas nessas plataformas.
- Cuidado no momento de alterar as perguntas que são usadas como verificação de segurança
- Tenha um segundo fator de verificação. A maioria dos aplicativos de banco oferecem esse tipo de autenticação.
- Tenha atenção a e-mails, mensagens ou ligações pois podem ser golpistas se passando por pessoas, lojas ou instituições que você conhece.
- Esteja de olho no seu CPF: existem serviços oficiais para monitorar dívidas e processos abertos em seu nome. Quem identificar algo suspeito pode tomar medidas legais.
A internet não é segura?
Na verdade, a venda de informações foi feita antes da popularização da internet. Os golpistas já roubavam e comercializavam os dados em listas, CDs, disquetes, pen drives e outros.
Porém, com a internet, o comércio de dados mais simples aumentou a capacidade de coletar as informações, por meio de ataques a bancos de dados de empresas e governo.