No último dia 3, quarta-feira, o Deputado Altineu Côrtes apresentou o Projeto de Lei 130/2021. O mesmo visa prorrogar o pagamento do auxílio emergencial.
De acordo com a proposta, o auxílio continuaria sendo pago durante todo o ano de 2021. A ideia é que seja R$ 600 até o fim de junho e R$ 300 até dezembro. O intuito é reduzir os impactos financeiros trazidos pela pandemia de coronavírus.
O deputado justifica que o país ainda não chegou no pico de mortes e por isso é importante que as pessoas mantenham o isolamento social.
Em sua proposta, ele informa que o Brasil já conta com mais de 200 mil mortos. Ainda segundo ele, esse número pode ser ainda maior se nada for feito.
Por essas razões, Côrtes afirma que é imprescindível manter o auxílio emergencial, que foi criado em 2020. O projeto de lei do deputado faria alterações no PL 13.982/2020 e é a segunda proposta trazida sobre esse assunto.
Mas como viabilizar o retorno do auxílio emergencial?
O auxílio emergencial surgiu em 2020 com o intuito de diminuir os impactos da pandemia para as pessoas de baixa renda. No fim do ano passado, foram pagas as últimas parcelas e o presidente, Jair Bolsonaro, afirma que é inviável continuar com o benefício.
O deputado Altineu Côrtes sugere que o Governo Federal adie os juros de suas dívidas bancárias, pois assim o impacto seria minimizado nas despesas no orçamento federal.
Para que a economia ganhe estabilidade, é preciso que o governo pense em medidas para reduzir esses problemas econômicos. Muitas famílias têm contado com o benefício para se manter.
O que acontece com o fim do auxílio?
Apenas no mês de janeiro, mais de 2 milhões de brasileiros voltaram para o índice de pobreza, por conta do fim do auxílio emergencial.
A realidade é que 13% da população do país está vivendo com cerca de R$ 250 por membro da família.
No período do pagamento, a taxa de pobreza chegou a recuar para 8% da população. Com o fim do benefício, essas pessoas voltaram para sua renda anterior. Aparentemente, o governo só vai resolver a questão do auxílio após o carnaval.