NOVO auxílio emergencial 2021: Tudo o que tem sido falado sobre o benefício

Pontos-chave
  • Auxílio emergencial pode ser mantido com parcelas de R$ 200 em 2021;
  • Governo avalia as possibilidades para início de pagamento breve;
  • Bolsa Família será reformulado incluindo novos segurados.

Aumentam as possibilidades de o auxílio emergencial permanecer disponível em 2021. Nos últimos dias, a equipe econômica e social do governo federal vem debatendo fortemente o plano de extensão do coronavoucher. Até mesmo o presidente Jair Bolsonaro já se pronunciou sobre novas parcelas do benefício.

Auxílio emergencial 2021: Tudo o que tem sido falado sobre NOVO benefício (Imagem: Ministério da Cidadania)
Novo auxílio emergencial 2021: Tudo o que tem sido falado sobre o benefício (Imagem: Ministério da Cidadania)

Manter o auxílio emergencial disponível em 2021 pode ser uma das formas de amenizar a forte crise econômica vivenciada em todo o país. Pesquisam revelam que o benefício foi o grande responsável por amenizar os índices de pobreza, extrema pobreza e miséria brasileira em 2020.

No entanto, sua manutenção não é simples. Na verdade, devido ao seu alto custo para o governo, os gestores tentaram travar sua prorrogação. Porém, uma nova rodada poderá ser concedida, com valores e regras de participação diferentes. Acompanhe.

Auxílio emergencial em 2021

Uma das últimas especulações liberadas pela imprensa é de que o governo poderá ofertar mais três parcelas do auxílio. Dessa vez, o benefício deverá ser de R$ 200 por segurado e as regras de concessão serão variadas.

A ideia é que seja aplicado um filtro mais rigoroso no cadastramento do projeto, impedindo que parte mais favorecida da população seja contemplada.

O governo deverá liberar os depósitos exclusivamente para quem estiver em situação de vulnerabilidade social, mas não seja ligado a demais projetos, como por exemplo o Bolsa Família.

De acordo com o ministro da economia, Paulo Guedes, o novo modelo do coronavoucher pode atender até metade dos 64 milhões de brasileiros que foram segurados em 2020.

O Bolsa Família ACABOU? O que vai acontecer com o SEU benefício?

Principal entrave do auxílio

O grande motivo de incógnita sobre manter ou não o projeto está relacionado diretamente com o orçamento da União. Bolsonaro e sua equipe deverão arrumar formas para custear as parcelas, sem que haja uma violação do teto de gastos.

Um dos assuntos debatidos nesse momento é a aprovação com urgência da PEC do pacto federativo, que deverá aplicar cortes em outras áreas públicas, como nos gostos com servidores, para fazer o remanejamento de verba.

Ampliação do Bolsa Família como substituição

Outra possibilidade, caso o auxílio emergencial não seja renovado, é a manutenção do Bolsa Família. Para isso, o governo espera repassar parte significativa dos segurados no coronavoucher para o projeto da era Lula e assim aliviar a ausência das parcelas mensais entre R$ 300 e R$ 600.

Para que o Bolsa Família seja reformulado, o governo precisa ainda lidar com o orçamento que não se mostra positivo nem mesmo com os recursos já previstos no programa.

A justificativa da equipe econômica é que com a crise do novo coronavírus e o fim do período de calamidade pública os cofres da União estão sobrecarregados.

Auxílio emergencial 2021: Tudo o que tem sido falado sobre NOVO benefício (Imagem: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)
Auxílio emergencial 2021: Tudo o que tem sido falado sobre NOVO benefício (Imagem: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

Novo imposto pode aliviar as contas federais

Diante da necessidade de ampliar o orçamento, tem se debatido também a possibilidade de criação de um novo imposto. Visto como um tributo ‘emergencial e temporário’, ele deverá cobrar por todas as transações bancárias digitais, com alíquotas entre 0,05% e 0,10%. Desse modo, poderia gerar uma arrecadação entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões.

Até o momento, a pauta não foi de fato estabelecida tendo em vista que Bolsonaro e demais representantes do Congresso estão resistentes a possibilidade de criação nos moldes da antiga CPMF. Na contra partida, o vice presidente Hamilton Mourão já declarou apoio a Guedes afirmando que o imposto poderá ser uma alternativa rápida para reestabelecer as contas públicas.

Previsão de resolução

Diante de todas as possibilidades, o país ainda deve seguir sem previsão para a definição de sua agenda social. Nem mesmo o auxílio emergencial, nem tão pouco o Bolsa Família, terão prazos de funcionalização definidos neste momento.

Será preciso que a presidência, a equipe do Ministério da Economia e do Ministério da Cidadania entrem em concesso para que assim sejam definidas as políticas públicas sociais para a população de baixa renda.

Se você quiser permanecer por dentro do assunto, fique de olho em nossa página exclusiva sobre o auxílio emergencial e também na página do Bolsa Família.

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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