O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), enviou, na última quinta-feira (04), à Câmara Municipal o projeto de extensão do auxílio emergencial para a capital. A proposta é que o benefício seja prorrogado por mais três parcelas de R$ 100, por pessoa.
O projeto Renda Básica Emergencial tem como intuito contemplar 1,3 milhão de moradores da capital paulista, que, atualmente, estão cadastrados em programas sociais do município ou do Governo Federal, como o Bolsa Família.
De acordo com a prefeitura de São Paulo, o programa gerará um custo para o município de R$ 420 milhões. O projeto foi elaborado pelo prefeito Covas e sua equipe e entregue à vereadora Rute Costa (PSDB), vice-presidente da Câmara Municipal na manhã de ontem.
O projeto deve ser analisado e votado em dois turnos pela Casa. O prefeito da capital elogiou a parceria da Câmara de Vereados de São Paulo, afirmando que a parceria entre o Executivo e o Legislativo em meio à pandemia fez com que não deixasse ninguém passar fome.
Além disso, esclareceu que a parceria teve um investimento de 946 milhões distribuídos em diferentes programas sociais durante o ano passado, diante do cenário de pandemia e os impactos gerados, principalmente na economia.
A vereadora Rute Costa se pronunciou sobre a entrega do projeto e disse que a proposta de Covas faz parte das medidas de urgência. Já que muitas pessoas, principalmente mães solteiras, ficaram desamparadas após o fim do auxílio emergencial em dezembro de 2020.
Diante disso, é necessário repor essa ajuda financeira, já que a capital está enfrentando uma 2ª onda da doença e tendo que lidar com novas medidas de restrições sociais que impede o trabalho de muitos autônomos e trabalhadores de carteira assinada.
Por esse motivo, é imprescindível a prorrogação do auxílio emergencial ou a criação de outro programa que ajude essas famílias a alimentar seus filhos, durante esse período de quarentena e falta de emprego.
Com isso, fica evidente que o projeto apresentado por Covas tem muita chance de ser aprovado pela Casa. É importante lembrar que o auxílio de R$ 100 foi aprovado em outubro do ano passado, às vésperas das eleições municipais e sancionada em novembro.