O Ministério da Cidadania liberou o pagamento para mais um grupo de beneficiários do auxílio emergencial. Segundo a pasta, o pagamento será para 196 mil cidadãos que realizaram a contestação em novembro e dezembro, ou que tiveram o pagamento reavaliado este mês.
O novo grupo de beneficiários do auxílio emergencial irá receber o valor na próxima quinta-feira (28). Dessa vez, não será seguido um calendário de pagamento que considera o mês de nascimento do cidadão, como de costume. Serão 196 mil beneficiários, totalizando R$ 248,6 milhões em recursos.
O Ministério da Cidadania informou que os novos beneficiários fazem parte de dois grupos, sendo aqueles que contestaram entre 7 a 16 de novembro e de 13 a 31 de dezembro de 2020, ou seja, 191 mil pessoas, e os que tiveram o pagamento reavaliado este mês, somando cinco mil pessoas.
Esse grupo irá todas as parcelas a que têm direito de uma única vez. Neste contexto, é importante lembrar que a parcela extensão de R$ 300 só foi paga até o mês de dezembro de 2020, portanto, esse novo grupo não irá receber.
De acordo com o Ministério da Cidadania, do total de 196 mil trabalhadores, 8,3 mil receberão a segunda, a terceira, a quarta e a quinta parcela do auxílio emergencial; 40,9 mil receberão as três últimas parcelas; 68,1 mil terão direito à quarta e à quinta parcela e 78,3 mil vão receber somente a quinta parcela.
A Caixa Econômica Federal, banco responsável pelo pagamento, informou que os beneficiários poderão sacar e transferir o valor depositado na conta digital.
Além disso, poderão realizar compras e pagamentos online usando o cartão de débito virtual do Caixa TEM.
O novo grupo pode consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site do Auxílio Caixa.
O pagamento acontecerá um dia após o fim dos saques do Ciclo 5 e Ciclo 6 que tiveram o depósito realizado no mês de dezembro do ano passado.
A ajuda financeira contemplou 68 milhões de trabalhadores, o que equivale a 32,2% da população brasileira, gerando um custo aos cofres públicos de R$ 330 bilhões.
Com o fim do auxílio emergencial em dezembro, deixou todos esses brasileiros sem recursos para enfrentar a 2ª onda da pandemia de Covid-19.