Abertura das escolas em 2021: Quais medidas de segurança devem ser esperadas?

A abertura das escolas em 2021 deve ser um dos passos mais importantes da retomada das atividades interrompidas pela pandemia. Já são 9 meses sem aulas, muitos estudantes sem acesso à internet ou material didático.

Abertura das escolas em 2021; o que os pais podem esperar para segurança?
Abertura das escolas em 2021; o que os pais podem esperar para segurança? (Imagem/Reprodução: Google)

Com a pandemia, corremos o risco de aumentar a desigualdade social que já existe no Brasil. Isso porque 4,9 milhões de estudantes não tiveram acesso ao material didático para continuar os estudos.

Segundo dados da Comissão de Educação (CE), 26% dos estudantes da rede pública não têm acesso à internet. Em outubro, o levantamento do Pnad Covid mostrou que 4,9 milhões de crianças e adolescentes não recebiam as atividades remotas.

Abertura das escolas em 2021

O ponto central para possibilitar a abertura das escolas em 2021 de forma presencial é a garantia da segurança.

Já sabemos da desigualdade nas redes de ensino do nosso país, mas a pandemia evidenciou bastante essas distâncias.

Em agosto, por exemplo, a Unicef divulgou dados que apontam para o número de 16 milhões de estudantes que não têm condições de lavar as mãos com água e sabão no ambiente escolar em que está matriculado.

Vale ressaltar que a manutenção das mãos sempre limpas é uma das principais medidas de biossegurança.

Para Ítalo Dutra, chefe de Educação do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância, na sigla em português) no Brasil, a medida mais urgente deve ser reabrir as escolas o mais rápido possível e de maneira segura.

Para isso, Dutra defende que sejam feitos estudos de caso, onde os profissionais do grupo de risco sejam identificados, as melhorias em estrutura sanadas, entre outras questões.

Quais medidas devem ser esperadas?

“Existem muitos protocolos de segurança à disposição, houve transferência de recursos específicos para o enfrentamento da covid pelo Programa Dinheiro Direto da Escola [do Ministério da Educação]. Talvez não em quantidade suficiente, mas houve. Precisamos fazer este planejamento”, pontuou o chefe de educação do Unicef no Brasil.

É possível que as escolas adotem rodízios, que devem ser feitos de forma personalizada por cada escola.

Os planos de retorno devem envolver toda a comunidade escolar (que engloba não apenas os funcionários, mas também a comunidade em geral). Consultas públicas podem ser uma alternativa a esse momento.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.
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