Inscrição Bolsa Família 2021: Faça o cadastro no programa e receba até R$200 por mês

Pontos-chave
  • O Programa Bolsa Família atende pessoas de baixa renda;
  • As famílias precisam se inscrever no Cadastro Único para serem selecionadas;
  • Para manter o benefício é preciso cumprir algumas regras.

O Bolsa Família foi criado para tirar as famílias da situação de pobreza e extrema pobreza no país. Porém, para continuar recebendo os benefícios estes precisam seguir algumas regras. O programa foi criado no ano de 2003, pelo ex-presidente Lula, com a junção de outros benefícios que compuseram o programa.

Inscrição Bolsa Família 2021: Faça o cadastro no programa e receba até R$200 por mês
Inscrição Bolsa Família 2021: Faça o cadastro no programa e receba até R$200 por mês (Imagem: FDR)

Valor do Bolsa Família

O valor recebido pelas famílias varia de acordo com o número de pessoas, idades e a renda do grupo beneficiado, mas é pago em média é de R$190 para a família.

O pagamento mínimo é de R$89,00 sendo que são acrescidos mais R$41,00 por benefício variável. Isto é, caso hajam bebês de 0 a 6 meses, crianças em idade escolar, jovens de até 17 anos e gestantes.

É possível acumular até cinco benefícios variáveis (R$41) mais o valor fixo (R$89). Por isso, não existe uma quantia limite paga no programa.

Inscrição Bolsa Família 2021: Faça o cadastro no programa e receba até R$200 por mês
Inscrição Bolsa Família 2021: Faça o cadastro no programa e receba até R$200 por mês (Imagem: Reprodução/Google)

Como se cadastrar no Bolsa Família?

Os interessados em se cadastrar no programa Bolsa Família, devem se inscrever no Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou na gestão municipal.

Apesar disso, as famílias precisam seguir algumas regras para poderem receber o seu benefício. 

Fazendo a atualização do cadastro de 2 em 2 anos, ou sempre que houver alguma alteração em suas famílias, como nascimento de mais um membro. 

Regras do Bolsa Família

As famílias precisam seguir algumas regras para poderem receber o seu benefício. 

Aquelas que tiveram criança em idade escolar, entre 6 a 17 anos, devem estar devidamente matriculadas em uma instituição. Além disso, as crianças devem ter frequência escolar de 85% das aulas e os jovens de 16 a 17 anos, devem ter frequência de 75%.

O calendário de vacinação das crianças menores de 7 anos precisa estar em dia. Também, é necessário fazer o acompanhamento da saúde, e crescimento das crianças.

Se entre os membros houver gestante, ela precisa fazer o acompanhamento da gestação.

Como sacar o Bolsa Família?

Para realizar o saque, é necessário que o beneficiário tenha em mãos o seu cartão cidadão e a senha. Caso não tenha o cartão, o beneficiário deve informar o seu NIS e estar com carteira de identidade e CPF.

É possível que o beneficiário realize a consulta de seu saldo, ele pode ligar no telefone 0800 726 02 07, digitar 2 e novamente 2. Logo após é preciso informar o número do NIS. 

Aqueles beneficiários que não realizaram o saque de seu benefício, ainda podem realizar o saque. Isso pois, o prazo para retirar o depósito da conta é de 90 dias, ou seja, três meses.

Bolsa família bloqueado, o que fazer?

Caso as crianças que fazem parte do grupo familiar estiverem com vacinas em atraso no seu cartão, não estiverem fazendo o acompanhamento de sua saúde, não frequentarem a escola e a família não realizar a atualização cadastral, o benefício pode ser bloqueado.

Para realizar o desbloqueio é preciso ir até uma agência da Caixa, para saber o motivo do bloqueio.

Se aconteceu por conta da irregularidade escolar das crianças, de 6 a 17, que precisam frequentar 85% das aulas, é necessário retomar a frequência na escola ou solicitar uma declaração que comprove a irregularidade.

Bolsa Família em 2021

O programa deve incluir cerca de 300 mil novos cadastros em 2021, essa ampliação não vai suficiente para abranger toda a lista de espera. Pois a fila é de cerca de um milhão de pessoas que estão esperando o parecer do governo federal.

Além disso, no próximo ano o valor pode subir para R$200. Hoje, são cerca de 14,2 milhões de famílias que recebem o benefício do governo.

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