Todos já sabem da qualidade do ensino prestado pelo SESI e SENAI, imagine a junção dessas duas instituições para ofertar o ensino médio. Foi exatamente isso que aconteceu e acabou gerando a formatura da primeira turma do curso de eletrotécnica.
Em 2017, o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) se uniram para ofertar uma turma de ensino médio integrado ao técnico no curso de eletromecânica.
3 anos se passaram e 198 alunos, de 5 estados brasileiros (Goiás, Bahia, Ceará, Espírito Santo e Alagoas), irão se formar hoje à tarde em transmissão ao vivo pelo YouTube.
Novo Ensino Médio
A Lei nº 13.415/2017 trouxe a possibilidade de o estudante escolher os itinerários formativos (ou seja, disciplinas, projetos, entre outros) relacionados aos seus interesses.
Esses itinerários estão relacionados com as áreas de conhecimento e a formação técnica e profissional. Exatamente o que as duas instituições se uniram para fazer.
Ensino SESI e SENAI
Todos esses 3 anos de estudos foram ofertados gratuitamente. O grande diferencial do ensino do SESI e SENAI é que essas turmas que estão saindo do ensino médio, já com uma qualificação que lhes renderá salários entre R$ 1.700 e R$ 3.390.
“O grande ganho é colocar o aluno como protagonista da aprendizagem, fazer com que o ensino tenha significado e, assim, garantir que ele desenvolva habilidades e competências, que é o que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e a vida cobram”, disse Danielle Santos, coordenadora pedagógica do Sesi Euzébio Mota de Alencar, em Fortaleza.
No ensino dessas instituições, a carga horária que era de 2.400 horas foi ampliada para 3.000 horas. O que possibilitou o trabalho por áreas do conhecimento, como havia sido planejado.
Desafios do ensino
2020 foi um ano em que todos se viram inseridos no ensino à distância. O que foi uma problemática diversos estudantes, não os do SESI e SENAI.
Pois o ensino prestado pelas instituições já previa a autonomia do aluno. Esse novo modelo de ensino médio já tem em si a premissa de que o estudante é um investigador autônomo.
Esse ensino enxerga o aluno como participante do processo de ensino/aprendizagem, não como expectador.
Quer saber mais sobre educação? Acompanhe a editoria de Carreiras do FDR .