FIM do auxílio emergencial é confirmado por Bolsonaro; Bolsa Família surge com NOVIDADES

O presidente da república desistiu do Renda Brasil e da prorrogação do auxílio emergencial. Seu foco agora é a ampliação do Bolsa Família. O anunciou foi feito na última terça-feira (15), deixando claro o fim do auxílio emergencial neste ano.

FIM do auxílio emergencial é confirmado por Bolsonaro; Bolsa Família surge com NOVIDADES
FIM do auxílio emergencial é confirmado por Bolsonaro; Bolsa Família surge com NOVIDADES (Imagem: Reprodução/Google)

Jair Bolsonaro (sem partido) esclareceu que o auxílio emergencial é de caráter de urgência e, portanto, possui uma data para seu fim.

“Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial, Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar”.

Além de deixar claro que não haverá mais uma prorrogação do auxílio emergencial destinado a população mais carente durante a pandemia de Covid-19, ele também confirmou o seu fim para o fim do ano, disso, “acaba agora em dezembro”.

Durante a fala, Bolsonaro também disse que não haverá Renda Brasil e ainda mandou um recado para os seus apoiadores parlamentares, “Quem falar em Renda Brasil, eu vou dar cartão vermelho, não tem mais conversa”.

É importante lembrar que o Renda Brasil tinha como intuito substituir o Bolsa Família, criando assim uma marca desse governo e acabando com a vinculação do programa de transferência de renda da gestão petista.

Porém, após muitas discussões com a equipe econômica e com parlamentares apoiadores para definir de onde sairia os recursos para bancar a ampliação das despesas, o chefe do executivo desistiu do novo programa e resolveu permanecer com o antigo.

Agora a ideia do presidente é “aumentar um pouquinho” o Bolsa Família. Bolsonaro confirmou que está debatendo com sua equipe econômica possibilidades de ampliação do número de beneficiários e melhorias para o programa.

O presidente também informou que o país pode cair em endividamento e, por isso, deve manter o equilíbrio nas contas. Além disso, cuidar das contas impede a quebra do teto de gastos e o aumento da inflação, “o imposto mais danoso que existe para todo mundo”, concluiu Bolsonaro.

O teto de gastos é o limite de gastos ligado à inflação e foi criado para que seja controlada a dívida pública. Está em vigor no Brasil desde 2016, a partir de uma emenda constitucional e valerá pelos próximos 20 anos.

Glaucia AlvesGlaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.