Com a volta no aumento de casos de contaminação e internações por causa do Covid-19, os governos estaduais e municipais estudam novas medidas de restrições de atividades econômicas e de lazer para as próximas semanas.
Diante da possibilidade de uma 2ª onda de Covid-19, os estados e municípios preparam medidas de restrições que devem ser adotadas nos próximos dias. Com isso, as restrições de circulação devem voltar e o comércio pode, mais uma vez, ser fechado.
Os governadores e secretários de saúde afirmam que a 2ª onda de Covid-19 no país já está acontecendo. Segundo os dados apresentados pelo Fiocruz, 12 capitais estão apresentando alta no número de casos, sendo que sete já apresentam uma taxa de mais de 80% na ocupação de leitos de UTI.
Diante desse contexto, a expectativa é que os governadores e prefeitos apresentem, nos próximos dias, novas medidas de restrições de circulação e de atividades econômicas, a fim de controlar o avanço da doença.
Essa ação tem como referência as cidades europeias que estão passando pela segunda onda e que restringiram, principalmente, as atividades de lazer, como bares, restaurantes e eventos, ou seja, lugares que geram aglomeração desnecessária.
2ª onda de Covid-19 e as atividades econômicas
Os Estados Unidos e a Europa estão passando pela segunda onda do Covid-19, porém, a recuperação econômica não parou, porém, parece ter diminuído. Com a adoção de novas medidas de restrições, as empresas e os consumidores já sabiam como agir.
Esse cenário é bem diferente do que aconteceu no primeiro semestre deste ano, quando a quarentena pegou o mercado econômico e a população de surpresa. Com isso, as vendas e a produção industrial podem usar a economia americana e europeia pode ser usada como exemplo.
É importante que o governo continue com a transferência de renda e o incentivo às pequenas e microempresas para que a economia continue em recuperação. Além disso, a população precisa adotar uma nova posição, seguindo as restrições e evitando aglomerações.
Com isso, a expectativa é que o enfrentamento da 2ª onda seja muito mais fácil e rápido e que não traga resultados negativos na economia do país, que começou agora a se recuperar da primeira fase de contaminação.