Impactos no PIB com fim do auxílio emergencial devem ser amenizados por ESTE motivo; veja!

A poupança dos mais ricos deve amenizar os impactos negativos com o fim do auxílio emergencial. Com isso, o consumo e a economia devem ser estimulada por esse grupo, resultando em bons resultados para o PIB (Produto Interno Bruto).

Impactos no PIB com fim do auxílio emergencial devem ser amenizados por ESTE motivo; veja!
Impactos no PIB com fim do auxílio emergencial devem ser amenizados por ESTE motivo; veja!(Imagem: Reprodução/Google)

O fim do auxílio emergencial previsto para dezembro deste ano deve gerar impactos negativos no PIB. Porém, segundo o XP, até o mês de setembro, os mais ricos pouparam cerca de R$ 54,3 bilhões.

Essa poupança foi forçada devido à pandemia e o impedimento de realizar diversas ações costumeiras. Com isso, a expectativa é que esses valores possam amenizar os danos na economia brasileira.

Após quedas na economia durante os meses de abril e junho, o país está mostrando recuperação e uma retomada em sua produção.

Esse cenário é devido às medidas adotadas pelo governo, como o auxílio emergencial e o plano de redução de jornada de trabalho e salário, com o intuito de preservar os empregos.

Por esse motivo, a expectativa para a recuperação em 2021 é positiva, porém, o fim do auxílio emergencial em dezembro e a falta de uma proposta que venha a substituir tais pagamentos assustam os economistas, que acreditam que o país pode voltar a apresentar queda no consumo no primeiro trimestre do ano.

Em contrapartida, o governo está elaborando uma proposta de incentivo a abertura de empresas pelos desempregados que deve ser anunciada em breve. Além disso, o Bolsa Família continuará a ser pago para os já contemplados.

Outro ponto que pode continuar com a retomada da economia é a volta do mercado de trabalho no próximo ano e o gasto da poupança acumulada pelos mais ricos durante a quarentena, já que muitos deixaram de viajar, passear e consumir devido o isolamento social.

Segundo o XP Investimentos, o acumulado na poupança foi de R$ 54,3 bilhões, como dito anteriormente, sendo que esse valor supera o valor pago aos trabalhadores pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de R$ 37,8 bilhões.

Na próxima quinta-feira (03), o IBGE irá divulgar o resultado do PIB entre os meses de julho e setembro, mas a expectativa, diante do que foi mencionado, é que ele tenha um aumento de 8,4%.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.