Equipe do governo DESCARTA prorrogação do auxílio emergencial por ESTES motivos

A equipe econômica de Paulo Guedes não considera necessária uma nova prorrogação do Auxilio Emergencial, e dois fatores contaram para esta constatação. A primeira é que o crescimento nos casos de Covid-19, não demostra uma segunda onda da pandemia e também que medidas severas de isolamento são remotas.

Equipe do governo DESCARTA prorrogação do auxílio emergencial por ESTES motivos
Equipe do governo DESCARTA prorrogação do auxílio emergencial por ESTES motivos (Imagem: Google)

Nas últimas semanas, Paulo Guedes e sua equipe vêm afirmando que as chances de novas medidas emergenciais serem tomadas são baixas.

A avaliação tem base em uma análise de dados fornecidos pela Secretaria de Política econômica que mostraram que parte dos estados alcançaram a chamada imunidade de rebanho.

Porém, este monitoramento não é realizado em parceria com o Ministério da Saúde e sim com dados estatísticos.

A percepção política também influencia na análise, já que os interlocutores de Guedes dizem que são baixas as possibilidades de que se estabeleçam novas medidas de isolamento social. Por mais que os governos locais tentem implantar essas medidas, a população dificilmente obedecerá.

A ampliação do microcrédito que também foi uma medida tomada em meio a pandemia está sendo avaliada e a equipe econômica afirma que atualmente a oferta por esta modalidade é bem maior que a demanda.

Em resumo, a equipe econômica pensa que uma prorrogação do auxilio e do microcrédito só seria necessária caso a situação se aproximasse dos acontecimentos do mês de abril, quando a economia praticamente parou.

O Brasil registrou até a última quinta-feira, 26, segundo dados divulgados, 37.672 novos casos de Covid-19 e 698 mortes causadas pela doença.

O avanço ou queda do coronavírus é determinante para que uma nova prorrogação do auxílio emergencial seja feita. Até o momento, os últimos pagamentos da ajuda acontecem em dezembro.

O governo vem tentando implantar seu novo programa social para substituir o Bolsa Família e que vai pagar um valor maior que o atual, em que a transferência é de R$190 em média.

Por conta disso, o que paira é a dúvida sobre a capacidade de arcar com a assistência social caso a segunda onda paralise o comércio mais uma vez ou a atividade econômica não cresça no ano que vem.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.