- Segurados do INSS terão correção de salário em 2021;
- Nova tabela de valores é liberada pelo órgão;
- Cidadãos devem ficar atentos as regras de validação de cada benefício.
Segurados do INSS terão reajuste de salário em 2021. Diante das informações sobre modificação no piso nacional, o Instituto Nacional do Seguro Social liberou uma lista com os possíveis valores disponibilizados no próximo ano. Caso as projeções se confirmem, o novo teto previdenciário passará a ser de aproximadamente R$ 6.351, 20.
Anualmente o governo federal faz correções nos valores do salário mínimo. O reajuste leva em consideração os avanços da inflação que em 2020 deverá fechar com um acréscimo de quase 4,10%.
Dessa forma, além dos trabalhadores, os segurados do INSS também terão os salários modificados.
Como funcionam os pagamentos pelo INSS
Para poder definir a quantia de cada benefício, o INSS leva em consideração o piso nacional em vigor. Dessa forma, a cada reajuste feito pelo governo os salários dos segurados são modificados.
Pensões, aposentadorias e benefícios como o BPC são corrigidos desde que fiquem dentro do limite orçamentário do instituto. Para 2021 a expectativa é que a quantia mínima seja de R$ 1.087 e a máxima de R$ 6.351,20.
No entanto é válido ressaltar que o órgão conta ainda com faixas salariais. Cada grupo tem um reajuste levando em consideração também o INPC, sejam os salários assistenciais ou previdenciários.
INSS reduz valores do piso nacional
Um dos motivos pelos quais o governo vem sendo resistente quanto a grandes acréscimos de pagamento está relacionado ao fato de que a cada R$ 1 a mais no salário mínimo significa uma despesa de milhões para os cofres públicos.
Isso ocorre porque o governo é responsável por financiar as transações do INSS, dessa forma os reajustes aos segurados significam novas despesas federais.
Questionado sobre os avanços econômicos e projeções de 2021, o ministro da economia, Paulo Guedes, afirmou que o momento é de cautela.
Segundo ele, a atual gestão vem se concentrando em finalizar os pagamentos do auxílio emergencial. Dessa forma, aprovar o acréscimo do salário mínimo em números ainda maiores resultaria novos rombos nas contas da União.
Tal afirmação justifica os questionamentos de cientistas políticos alegando que o INSS, em grande parte, se torna responsável pelo baixo reajuste no piso nacional.
Benefícios que serão modificados
É válido ressaltar ainda que todos os benefícios do INSS deverão ser reformulados a partir da correção financeira. Para quem recebe salários fixos em pensões e aposentadorias, por exemplo, as alterações podem ser acompanhadas a partir da tabela publicada acima.
Já no caso de benefícios como o auxílio doença há uma variação maior tendo em vista que seu pagamento não é feito de forma fixada e varia de acordo com a realidade do cidadão. Entretanto, de modo geral, todos deverão ser liberados no valor mínimo sendo este igual ao salário em vigor. Atualmente os cidadãos estão recebendo quantias a partir de R$ 1.045.
Para quem é do BPC também há uma maior estabilidade. Nesse caso, os segurados recebem apenas a partir do piso, sem poder ter modificações em suas parcelas. A própria legislação que valida o benefício esclarece que seu pagamento é correspondente ao salário mínimo.
Nas pensões por mortes e aposentadoria, o INSS confere ainda a situação de renda de cada segurado. Tempo de jornada de trabalho, valor total das contribuições, número de dependentes e demais detalhes são levados em consideração na hora de fixar o valor da parcela a ser paga.
13º também deverá ser reajustado
Por fim não se pode esquecer também que todas as correções feitas serão replicadas no pagamento do 13º salário, disponibilizado em duas rodadas ao longo de cada ano.
Nesse caso, os segurados recebem os primeiros 50% e depois o montante restante. Apenas nesse ano o benefício foi antecipado tendo em vista a crise econômica do covid-19.
Para quem é do BPC, até o momento, a legislação não garante o pagamento do abono de natal. Entretanto, até dezembro de 2021 a determinação pode ser modificada uma vez em que tramita no Congresso um texto solicitando a liberação do salário extra para esse grupo.