A Caixa Econômica Federal é a responsável pelo pagamento aos beneficiários do programa social Bolsa Família, segundo contrato firmado com o governo federal. O último contrato foi fechado em 2015 e se encerra neste mês. A previsão então, é que ele seja renovado com prorrogação até abril deste ano.
O pedido de prorrogação foi feito pelo Ministério da Cidadania, que comanda programas sociais como o Bolsa Família e o Cadastro Único, também ligado à Caixa.
O repasse total à Caixa foi de R$ 345,5 milhões neste ano, um custo de R$ 2,1569 por pagamento no Bolsa Família.
Visando um nova estratégia, o Ministério da Cidadania, comandado por Ônix Lorenzoni, e a Caixa, presidida por Pedro Guimarães, definiu uma diminuição que gera o pagamento de apenas R$ 1,89 por pagamento a partir do próximo ano.
Segundo o Ministério da Cidadania, a redução por pagamento, que é de 12,3%, é bastante positiva para o governo.
Mesmo com esse valor mais baixo, o valor total do contrato para o próximo ano é de R$ 493,7 milhões, uma alta de 42,8% sobre o valor deste ano e o mais alto disponibilizado pelo governo federal até hoje.
Mais mudanças entre o Bolsa Família e a Caixa
Outra novidade que associa o programa social Família à Caixa é a forma de pagamento do benefício. Atualmente, ela acontece através do Cartão Bolsa Família, mas, para 2021, a previsão é que haja transição para a poupança digital da Caixa.
Essa poupança é atrelada ao Caixa Tem, aplicativo disponível gratuitamente para os sistemas operacionais Android e iOs. Ele foi criado e vem sendo usado desde março deste ano por beneficiários do auxílio emergencial, cedido pelo governo federal durante a pandemia do novo coronavírus.
A expectativa é que o Caixa Tem facilite as movimentações do benefício do Bolsa Família, além de cobrar taxas de juro zero em todas elas.
Atualmente, podem acessar o aplicativo apenas os beneficiários do auxílio emergencial, com uma senha de seis dígitos e número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), mas isso deve ser alterado até o próximo ano.