Após confirmar, Guedes diminui chances de prorrogação do auxílio emergencial; entenda!

O governo Bolsonaro vive um verdadeiro impasse quando a pauta é sobre os programas sociais que devem ser criados ou seguir em vigência no próximo ano. Renda Cidadã, prorrogação do auxílio emergencial e fim do Bolsa Família foram algumas das hipóteses já levantadas – todas em vão. Mais uma vez, Paulo Guedes, ministro da Economia, mostra que o governo está em desalinho.

Após confirmar, Guedes diminui chances de prorrogação do auxílio emergencial; entenda!
Após confirmar, Guedes diminui chances de prorrogação do auxílio emergencial; entenda! (Imagem: Reprodução / Google)

Isso porque, não faz muito tempo que o mesmo defendeu a prorrogação do auxílio emergencial no caso de uma segunda onda da pandemia do novo coronavírus.

Porém, o ministro voltou na palavra e disse que o governo não faria “aventuras” para bancar um novo programa social.

“Se nós conseguirmos criar um produto melhor dentro da responsabilidade fiscal, corretamente financiado, criaremos. Se não, o presidente já deu a última palavra. Enquanto essa discussão não estiver estabelecida, e ela não está, o que vai acontecer é o seguinte: vamos voltar para o Bolsa Família e acabou. Nós não vamos fazer aventura, não vamos gastar o que não pudermos. Ou tem sustentação fiscal ou não interessa”, declarou o ministro em palestra no Encontro Nacional de Comércio Exterior.

Um dia antes, Guedes havia falado que, se os casos da Covid-19 voltassem a crescer no Brasil, a União certamente estenderia o pagamento do auxílio emergencial.

A declaração não foi bem recebida por parte de analistas do mercado financeiro. Por isso, o assunto foi evitado ao máximo por Guedes no evento.

“A nossa hipótese de trabalho, para deixar claro, é que a doença está descendo. A pandemia está descendo. São os fatos, é a informação que nós temos. A doença está descendo, a vacina está chegando”, disse Guedes.

A declaração do ministro, porém, é contrária às estatísticas, que mostram um aumento no número de casos da doença em pelo menos nove capitais.

Pandemia no Brasil

Desde março, a Organização Mundial de Saúde (OMS) soma 5.848.959 casos confirmados da doença, além de 165.658 mortes.

Somente nesta segunda-feira (16), até às 10h, já foram confirmadas mais 921 mortes e mais de 38 mil novos casos confirmados no país.

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